Suspeitas

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A mãe de Otavio entrou desesperada e aos soluços chegou até a recepção, a tonalidade de voz subia e descia de uma maneira discrepante e as mãos espasmódicas mostravam a aflição da mulher que estava entrando nos quarenta anos de vida.

- Ele está bem? Me diz! – e ao desafinar de cada palavra, lágrimas flutuavam preenchendo todo o rosto. Já fora uma mulher bonita. Porém a vida a roubou de si a beleza.

- Ele está sim. Quatro jovens salvaram o seu filho e eles estão ali. – e apontou com o indicador para onde os jovens estavam. Todos bebendo café. Se sentiu relutante em chegar neles e os observou até que Artêmis olhou para ela. As palavras fugiram de seus lábios. Um "obrigado" foi escutado. Embora a distância não cooperasse. Artêmis assentiu com uma expressão singela de empatia.

- Eu acredito que as notícias devem ser boas. A mulher se acalmou. – observou Pan.

- Vamos lá perguntar? – disse Mark.

- Sim.

E ao se aproximarem a mãe do pequeno rapaz abraçou Artêmis com força. E entre lagrimas a agradeceu. O coração da humana estava em batidas frenéticas e as maças estavam rosadas.

- Vocês salvaram meu filho! Sou imensamente grata. Vocês cuidaram do meu pequeno. Não tenho como retribuir. – disse ainda abraçada a Artêmis.

- Ficamos felizes por ajuda-lo. E mande a professora para de assustar as crianças. – disse Pan que logo em seguida recebeu um leve chute de Mark e um sinal de "não fale isso!"

Ao descobrirem que o garoto estava bem, optaram por irem embora. Saudaram as pessoas que estavam próximas e decidiram sair. Mark voltou a se lembrar de onde ia. E apertou os bolsos para saber se estava com o objeto. O curto prazo de desespero se rompeu ao perceber que estava ali. O controle alienígena.

- Se você quiser podemos te dar uma carona. – perguntou Artêmis, que olhou para Leticia quede todos estava se prontificando a estar ao lado de Mark.

- Não quero incomoda-los.

- Você não incomoda. É nosso amigo agora. – disse Pan

- Isso, vai com eles Mark. Isso vai te fazer bem. Vou ver sua mãe agora. Amanhã ela tem alta né?

- Sim.

- Então você precisa descansar, aproveita que está com esses novos amigos e relaxa. – disse Leticia prontamente empenhada em aliviar os pesos que Mark carregava.

- Isso. Ouve ela. – disse Tybalt que fazia um leve carinho em Rowan.

- Tudo bem. Vocês venceram.

Pan deu leves batidas nas costas de Mark. Encorajando-o a entrar no carro e assim ele foi recíproco e os seguiu.

- Você gosta de Queen, Mark? – perguntou Pan.

- Todo mundo gosta de Queen! – disse dando uma leve risada.

- Quer ir onde? – perguntou logo em seguida. Pan pediu para que o rapaz se sentasse no banco da frente. – vi que você e seus amigos estavam indo para algum lugar.

- Eu preciso resolver uma coisa. – disse desconversando por meio de elogios a banda que estava tocando. "eles eram fodas".

Ao movimento de uma das mãos, Pan encostou próximo ao objeto que Mark escondia e com receio buscava distancia-lo do contato. Mas ao tocar novamente a coisa brilho fazendo com que Pan perdesse o controle do carro e abruptamente freasse.

- Meu Deus! Essa foi quase. – disse aos soluções de desespero.

- O que aconteceu aqui? – perguntou Tybalt.

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