O despertar de Zoe

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Passaram-se alguns milênios, após a grande batalha de Caos, Zoe, que ainda estava em seu repouso, despertou, sem entender o que de fato havia acontecido, ela não dormia a milênios e quando enfim descansou, o que restou desse sono foi apenas poeira vinda de uma explosão, que ela deduziu em sua grande sabedoria, tudo por culpa de algo que até então lhe era desconhecido, mas o que então, Zoe iria fazer?

Tudo saiu fora de seu controle e os sentimentos que floresceram no coração de seus filhos fez com que tudo que fizeram durante tanto tempo se reduzisse em uma grande poeira que ela chamou de restos cósmicos e de lamentação de Migmar, que por vezes se lamentou. Tendo esse sentimento dentro de si. Zoe olhou para a explosão e viu que a energia que saía dali poderia criar seus filhos, mas filhos mais distantes, não permitiria florescer a inveja no coração de seus amores novamente, o peso dessa culpa era demasiadamente grande para aquela que apenas a vida deu; mas o altruísmo que veio com tamanho poder tomava conta das ações de Zoe.

Olhando com muito amor ela decidiu dividir aquela parte em nove planetas distintos, cada um com um deus e um rei, que a representariam quando ela achasse mais conveniente, e deste planetas ela criou pessoas, cada qual com suas caraterísticas para se adaptar bem aos locais estabelecidos, A grandiosa dona da vida, estava trabalhando intensa, ente na arquitetura de tudo aquilo que ela queria deixar bem definido, dando poder para cada deus, e dando força e sabedoria para rei, dando desígnios a cada um de ambos que se multiplicassem, que cada deus tivesse filhos de si e que deste ocupassem a maior parte da quinta dimensão, um lugar amplo e de muito prazer para todos que habitassem nele, sua arquitetura tinham estruturas, não tangível para os homens, mas que poderia ser facilmente ocupado por um deus, a linha tênue das dimensões diferenciava os deuses dos homens, e a cada deus que se multiplicava seu poder era aumentado, numa forma de compensar pelo esforço de sua criação. E assim a fez, deu vida. Contemplando os nove céus e as noves cinco dimensões, cada qual com o fruto de seus novos deuses e olhou para cada detalhe da sua criação, observando ao longe um jovem e uma jovem, escondidos de sua presença, ela ficou pensativa, no que eles fizeram para conseguir escaparem de tamanha batalha que simplesmente destruiu tudo, e então questionou:

- De onde vocês vieram meus filhos? – falou solenemente aos dois
- Viemos dos reinos que existiam, ambos que foram destruídos pela grande batalha que nos assolou, sou um mero jovem de harmonia essa é Claudia, a minha amada – falou o pequeno jovem de harmonia, que havia perdido Excalibur.
- Então, meus filhos, como posso ajudá-los? – sempre sendo gentil com a sua criação.

- Precisamos de um lugar para ficarmos, as coisas estão tensas nesses rochedos, vossa Excelência – falou com todo o trato, mesmo que isso tenha lhe faltado em toda a sua vida.
- Eu posso lhes dar algo, algo que espero que usem com sabedoria e que não me decepcionem, já me decepcionaram tanto que posso contar as pontas dos universos, e ainda assim não chegaria ao número. – e então estendeu seus braços e disse:
- Que a vida venha surgir de vossas mãos, lhe dou o poder de um deus para que concedas o surgimento de novidade para meus adoráveis filhos, lhe dou a destreza de um cavalheiro e lhe gracejo com o amor dessa que segue juntamente contigo, mudei seu nome, pois não é apenas mais um jovem de Harmonia, agora seu nome é Pan, e pelo meu amor, fostes concebido, então o ódio não irá habitar neste coração que tenho muito respeito – e abaixou os braços, vindo com isso um forte vento que derrubou os ódios que estavam admirando Zoe, que com um sorriso sinalizou para o novo mundo em que eles estavam, um planeta que ela sussurrou o nome para Pan, que não entendeu nada, então decerto que acabou errando alguma letra, e para a surpresa de todos ele deu o nome de Terra, e Claudia deixou de ser quem era e seu nome agora é Artêmis. E assim ambos chegaram ao planeta e cruzaram a linha que levava eles até a quinta dimensão que era cortado por uma ponte que levava aos nove reinos, o que era lindo e nos olhos de Pan, era o lugar maus belo que ele teve o prazer de ver, ele sorriu de maneira profunda para Artêmis, e sem fazer a menor ideia de como ele simplesmente sabia onde era quinta dimensão, deu uma risada e disse:

- Espero que essa sorte sempre esteja conosco!

- Também espero, mas espere, se fomos os únicos que sobraram da grande batalha, logo, somos os mais velhos – ela deu uma risadinha.

- Digamos que sim, acho que isso nos dá alguma vantagem – e estendeu o braço para a sua amada.
- Espero que sim. – ela olhou profundamente para Pan e lhe beijou.
- Já lhe contei como ganhei a Excalibur?

- Não, posso saber, senhor?
- Vamos nos sentar no pé daquela arvore, parece um ótimo lugar para contar uma breve história.

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