O Reino de Solar

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O Reino de Solar, era o mais temido de todos os outros reinos, por vários motivos. O primeiro seria pela logica simplista de seus habitantes que são divididos em duas classes. Os Construtores e os Destruidores. Sendo conhecida pelo seu poder de fogo, no nascimento de cada solar, nasce consigo como uma prova de que ele foi agraciado com o destino de um Destruidor, o Ancestral. Os Ancestrais são seres que nascem para conduzir o poder dos destruidores na guerra, são animais semelhantes aos da Terra, mas que criaram a capacidade de falar, assim como os seus parceiros de batalha. Os Construtores por sua vez não são agraciados com essa nobre apreciação de Hades. São condicionados a construir casas resistentes e a manter a limpeza da região, são sempre colocados como uma raça inferior, mesmo sendo deveras importante para a manutenção das regiões. Solar era árida e quente, o que aumentava ainda mais a dificuldade em plantar e colher algo digno, o cargo da construção era detalhado e áreas mais áridas e rochosas eram próximas ao cativeiro de Hades que estava no centro do grande reino, cada terra tinha o seu líder, e cada líder tinha que dar o seu tributo ao rei; que quanto mais era presenteado e mimado por seus súditos, mais faminto por poder ele se tornava, e a sua fome não se limitava apenas terra e ouro.

O cativeiro de Hades era o lixo de Solar, tinham a proteção de dois grandes portões de aço, e eram cortados acima com caveiras gigantesca de um crânio, e dentro dos olhos da caveira existia duas grandes placas ferro e com acabamento escarlate, o que tornava a visão extremamente desafiante para qualquer pessoa que não tivesse familiaridade com o lugar; por isso que a ideia de um turismo pelas águas fervente daquele lugar não seria recomendado. Os Solares não tinham muito empatia por pessoas que não estivessem em suas limitações. mas se orgulhavam de suas guerras. Cânticos enaltecendo a pele grossa e marcada de sua linha de frente era entoada a exaustão.

"Se você quiser viver não venha para Solar, não temos pessoas que vivem por aqui, temos sobreviventes" o mandamento e carta de visitas nos portões de entrada para o pacato lugar.

Em um dia comum, nos bosques de Solar, que não eram verdes, estavam mais para uma coloração amarelada, mas não era nada agradável, era um amarelo sem vida. Uma pequena carruagem se direciona para um abrigo, o pequeno Tybalt e sua ancestral Rowan, uma coruja branca; estavam indo para o novo lar de sua mãe que estava o abraçando constantemente com um sorriso em seu rosto.

- Vamos para nossa nova casa em breve, querido, você precisa dormir. – falo com os olhos amáveis para o pequeno guerreiro.

- Preciso fazer a sua segurança, donzela, não sabemos o que pode ter nesses bosques. – deu uma risada tão calorosa quanto o abraço de sua mãe.

- Tudo meu guerreiro, me conte quais foram suas glorias até agora! – falou em um tom afetuoso.

- Consegui ajudar a Letti!

- Mas isso não foi semana passada?

- Mas dessa vez foi por outro motivo!

- Sinto que ela será a sua esposa em algum momento – ao ouvir isso o pequeno ficou vermelho, um sinal de vergonha.

- Mae, já disse que não irei me casar, preciso desbravar os mares e conhecer os outros reinos, uma mulher só me atrapalharia! – falou, mas logo se desculpou, afinal sua mãe era uma mulher. – Menos a senhora, com a senhora as coisas ficam mais fáceis e Rowan concorda, né mesmo Rowan?

- Mas é claro, meu jovem! – falou em um tom manso para não assustar quem conduzia a carruagem.

- Eu não me lembrava de ser tão longe a nossa casa, mãe.

- Verdade, já estamos há um bom tempo aqui, e parece que ao invés de estarmos chegando, estamos mais distantes – foi quando ela olhou para a janela e não via mais nada que se lembrara, parecia ser um canto hostil do que estava acostumada.

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