O Início de tudo: Migmar e Cosmos

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Zoe, estava olhando para os céus escuros e sem fim, olhava para si mesma, e se via só, sua existência simplesmente se fez perfeita, porém a perfeição a aborrecia. Por mais que a expansão de seu poder fosse onipotente, onisciente e onipresente, acreditava que tudo poderia ser espelhado em algo que ela precisava criar e usando de todas as sua formas fez seus primeiros seres, eram os primeiros de sua criação, o primeiro nasceu do seu sentimento de raiva e frustração pela solidão que assolava, esse foi chamado de Migmar, o outro, já que agora estava acompanhada pelo seu primogênito, veio de todo o seu sentimento de amor e respaldo que sentia, e o chamou de Cosmos. Por detalhes que ambos não entendiam, Zoe os dividiu para que cada um a contemplasse com as suas criações. Migmar criou de seus braços um mundo banhado por uma composição que ele chamou de agua e de suas estruturas tirou algo arenoso que chamou de terra, olhou para aquilo com alegria, sua mãe o olhou com carinho, mas não se agradou do desleixo que essa criação tinha, e via problemas no empenho de seu filho, que embasbacado com a reação da mãe fugiu para longe de toda a luz que concebera, e nas trevas criou Tenebris, um mundo escuro e que acolhia toda ira do jovem, ali era um lugar que com o seu lamento foi povoado por um reino que se alimentava do caos, sendo chamado de Poine, e seu Rei foi concebido em um dos conflitos interno de Migmar, e deste rei surgiu todas as criaturas horrendas que se alimentavam do medo e da discórdia.

Cosmos, por sua vez, deu o melhor de si e criou algo parecido com o que seu irmão o fez, mas dedicou-se a criar outros planetas e fez a extensão que antes não havia muito em um lugar povoado de estrelas e coloriu o infinito com um sentimento que nutria todas as criações, o amor, sendo agradável aos olhos. E fez de um lugar abrigo para uma nação que ele chamou de Harmonia.

Ambos os reinos estavam distantes um do outro e os irmão deixaram de se falar, as coisas estavam mudando e cada um tinha seus deveres. Porém havia um jovem destemido no reino de Harmonia que estava determinado a visitar seus vinhos e cavou a região fantasma que foi criada como uma ponte entre os pontos da Extensão, e ali se apaixonou por uma das criaturas horrendas do povo que disseminava ódio, Claudia. Mesmo sendo nascida de um ventre nada glorioso, ela era linda, com cabelos escuros e olhos castanhos, sua parte morfológica nada se assemelhava aos seus irmãos, com suas asas azuis e um corpo glorioso, ela era diferente e isso convenceu ao rei Nerus que ela deveria ser sua, todavia os olhos de Claudia já tinham alguém como seu escolhido, o jovem de Harmonia. Isso o irritou em demasia e fez que o rei procurasse por aquele jovem que cruzava a ponte com uma certa frequência, Nerus, com seus olhos odiosos pega uma lança com a ponta dourada e seu cavalo Pegasus e vai até a ponta da ponte aguardando pelo jovem, que ao vê-lo grita:
- És tu que assolas o meu reino e buscas as mãos da mulher que amo? Convicto de ter intimidado o jovem com seu grito, o rei levanta a sua arma, que corta o vento e cria um cheiro de ferro e enxofre.

- Você não me intimida, nem com lanças, seres místicos ou com a podridão de suas palavras – o jovem de harmonia não entendia de onde vinha o sentimento que tomou posse de suas palavras, mesmo assim sabia de sua determinação, e que rei algum poderia combater seu amor.
- Talvez, apenas por um pequeno descuido, você esqueceu com quem você está conversando – os olhos cor de rubi do rei intimidava até os seus seguidores, mas aquele jovem, com suas roupas amarelas e azuis, não se impressionava, antes desembainhou sua espada, a poderosa e temida Excalibur. Que ao sair de encontro a direção do rei, gritava pelo sangue daquele que escravizava um povo nojento e mesquinho.

- Vejo que mal crescestes e achas que pode vir contra mim, tente a sorte, infeliz – O rei saltou junto com o Pegasus de sua família e o atacou um poder colossal, as paredes das casas que ali estavam se romperam e houve grande conflito dos nos, a batalhe começara, a lança rasgou a camisa do jovem que em um golpe de sorte, ou de técnica conseguiu desviar. O jovem estava ofegante e ao ver como o Rei se posicionara, entendeu que dali ele sairia ou morto, ou como um assassino.

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