O Johnny mais uma vez fora despertado por seu pai batendo no batente da porta com força o chamando para acordar, se arrependendo bruscamente de não ter morrido enquanto dormia.
Sua higiene matinal foi feita então caminhou para a cozinha na postura mais agradável possível à fim de evitar bronca logo cedo.
Se sentou na cadeira e pegou uma torrada na intenção de logo mordê-la até sentir o olhar penetrante de seu pai sob si.
— Me perdoem... Bom dia. — sorriu minimamente e juntou as mãos para todos rezarem como de costume.
— Você nunca faz nada correto, sempre precisa de supervisão e que lhe chamem a atenção! Lamentável! — disse o pai após terminarem a reza matinal.
— Já pedi desculpas pai.
— O que adianta pedir desculpas se sempre erra de novo? "Desculpas são usadas para escapar, criando razões para errar". — ele sempre tinha esse humor pela manhã e principalmente após uma bela ressaca.
Lamentável era a definição de Johnny para toda essa situação cotidiana.
Após o café Johnny foi arrumar a casa antes de ir ajudar seu pai, enquanto isso sua mãe lavava a louça e o mais velho permanecia lendo o jornal.
Durante esse meio tempo se ouviram batidas na porta. Todos estranharam. De má vontade o pai foi atender. Abriu a porta e se deu de cara com uma mulher de mesma idade com cabelos negros e pele pálida, trajando um vestido rosa-claro florido. Ela sorriu de forma bonita e falou:
— Bom dia, vocês acabaram de se mudar certo? — o homem concordou com a cabeça — Sou a vizinha de vocês, Chanya Leechayapornkul.
— Ah claro prazer — curvou o chapéu em forma de cumprimento, estava envergonhado pois a mulher era muito bonita — O que deseja Sra. Chanya?
— Eu preciso de alguém para concertar o cercado da minha casa. Meu marido só volta daqui a dois dias e meus animaizinhos podem fugir. Espero que não seja um incômodo senhor. — ela sorriu tímida.
— Claro, sem problemas, irei pedir para que meu filho faça isso — deu um passo para trás e se virou para dentro de casa avisando a mulher para que chame o filho.
— Ah, muito obrigada! Irei lhe pagar quando meu marido voltar, muito obrigada mesmo, senhor...?
— Sou YunHo, YunHo Suh. E não, não precisa me pagar, somos vizinhos. — o homem apressado e sem graça olhou para atrás e Johnny já estava à caminho. — Senhora Chanya este é meu filho John.
O homem mais novo reverenciou e retirou o chapéu logo o pondo na cabeça novamente.
— Olá Sr. John — ela sorriu e coçou a nuca acanhada.
— Johnny, concerte a cerca para nossa vizinha por favor — o homem sorriu, mas o moço sabia que por detrás dessa máscara máscara estava dizendo com todas as letras "faça da melhor maneira ou irei lhe dar uma boa surra".
— Claro pai — o moreno concordou e seguiu a mulher. Obviamente ele nao queria fazer, mas, ou era isso, ou iria arrumar confusão, e ele odeia confusão.
Ao chegarem na casa eles atravessaram o jardim e foram para trás da propriedade onde também havia uma plantação diversificada com flores de todos os tipos e alguns gatos e cabras passeando pela região. Havia também árvores frutíferas diversas. Mais à direita da paisagem podia se observar um garoto totalmente relaxado deitado entre a grama baixa provavelmente cochilando. A mulher ao seu lado parou brevemente para observar o filho e sorriu alegremente.
— Você já conheceu meu filho Sr. John? — ela pergunta enquanto continua a caminhar.
— Uh, sim, ontem. Ele veio falar comigo e dar as boas vindas.
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Lavanda e Amor | JohnTen
FanfictionOnde Johnny conhece a felicidade pela primeira vez na vida. ou Em meio à aromas de lavanda e diversas flores, Johnny encontra a felicidade pela primeira vez na vida no norte da Inglaterra, num garoto denominado Ten que é muito peculiar e dócil, mas...