Cap. 15

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Dylan balançou a cauda, puxando os amigos com ele, todos prontos para voltar para a superfície.
Quando chegaram, estava de noite e a Lua brilhava no céu, Dylan olhou para trás, os outros saindo da água sozinhos. 

- Leah, Seth, - Dylan os chama e eles olharam para trás. - Falem com Sam por mim, sobre o que está acontecendo, diga que precisaremos de todos para ajudar.

- Sim senhor. - Seth diz, sem nem perguntar o por que Dylan falava aquilo.

- Vou levar Alec para se alimentar. - Dylan diz olhando os amigos, que entenderam na mesma hora, Alec não tinha a vida dos Cullen, Alec estava com fome e mesmo assim não disse nada a ninguém.

- Podem deixar que a gente resolve as coisas aqui. - Emmett diz para o amigo.

- Vou ficar devendo essa. - Dylan diz agradecido.

Dylan olhou para Alec, que parecia estar envergonhado por fazer Dylan ter que fazer aquilo.

- Vamos nadar rápido agora, - Dylan diz sorrindo. - Vou ter que te abraçar para irmos juntinhos.

- Espere Dylan, - Alice pede e ela corre até eles. - Olha, leve isso, me deram la no reino.

Dylan o pegou, vendo que era uma calça e uma camisa.

- Não vai querer andar pelado por ai, certo ? - Alice diz sorrindo.

- Você é incrível pequena fada, obrigado. - Dylan agradece.

Alec pega a roupa antes de Dylan e Dylan o olha.

- Você disse que ia me abraçar, - Alec fala rápido. - Vai precisar das duas mãos, eu levo isso.

- Ele não é o ser mais excepcional que vocês ja viram ? - Dylan diz encantado.

Dylan o abraçou, com uma mão, a cintura e a outra, ele colocou na cabeça, e então, começou a nadar rápido.
Alec entendeu rápido o por que uma das mãos estava na sua cabeça, Dylan o estava o protegendo dos impactos da água, que batia forte por ele estar nadando em alta velocidade, aquilo não iria machucar Alec, e Alec sabia que Dylan sabia daquilo, mas o cuidado em cuidar de Alec era maior para Dylan. 

Foi tão rápido, que não demorou nem trinta minutos para chegarem na areia, e por estar aparentemente de madrugada, não tinha ninguém na água.
Dylan soltou Alec, assim que os pés dele tocou na areia.

- Onde estamos ? - Alec pergunta.

- Nas praias de Taholah. - Dylan responde, indo até a areia e se tranformando, vestindo a roupa que Alice tinha entregado para Alec. - É perto de Seattle, podemos correr até la, ja que é cidade grande, a probabilidade de ter pessoas nas ruas é maior.

Alec concordou com a cabeça, e os dois correram em sua velocidade, indo até a floresta, e da floresta indo para Seattle.
Alec sabia o que aquilo significava para Dylan, Dylan era um lobo, e os lobos surgiram para proteger os humanos dos vampiros.
Mesmo assim ali estava Dylan, indo contra o seu ser para fazer o melhor para Alec.

- Sabe, - Alec começa e Dylan o olha, enquanto correm. - Não posso ser como os Cullen, eu não conseguiria me alimentar com animais, mas, - Alec continua e Dylan continua o escutando. - Se formos sempre em cidades grandes, sempre tem pessoas ruins la, e posso focar nesses tipos de pessoas.

- Não se esforce tanto Doce. - Dylan diz, orgulhoso por Alec.

- Não, - Alec o responde. - Eu não quero deixa-lo com algum sentimento ruim contra mim, e eu ja estava pensando nisso a um tempo, - Alec diz. - Estou com medo de atacar uma Sue por ai, e eu sei que existem várias delas, não quero mata-las, mas posso dar um jeito em pessoas ruins que irão fazer mau a pessoas como Sue.

Dylan parou e o olhou, Alec parando também.

- Eu sou tão incrivelmente apaixonado por você. - Dylan fala sorrindo para sua marca.

Dylan o puxa e o beija, forte, Alec o retribui, foi quando Alec sentiu algo em seu umbigo, ja que Dylan era incrivelmente mais alto que ele, Alec parou o beijo com alguns selinhos e se afastou, vendo a elevação na calça de Dylan.

- É involuntário, você sabe. - Dylan diz sorrindo malicioso.

Alec sabia o tamanho, pois ja o tinha o visto nu, mas no dia, Dylan não estava excitado, e naquele momento, Dylan estava.

- Vamos la então. - Dylan diz e os dois voltam a correr.

Alec não esqueceu aquilo, ja que o deixou excitado também, mas começou a se questionar se aguentaria, pois aquilo era o maior que ja tinha visto na sua vida.

————

Diana suspirou finalmente, acabando seu expediente naquele bar horrível com clientes horríveis. Ela não era feliz ali, mas não tinha o que fazer, ja que recebia o suficiente para pagar as contas e era isso que importava.
Diana andou, pelas ruas de Seattle, como se não bastasse o trabalho horrível, também tinha o fato que ela morava em uma parte perigosa naquela cidade, ou seja, tinha que passar pelas piores ruas para chegar em seu pequeno apartamento, que continha somente uma cozinha, um quarto e um banheiro.

- Mas pensamentos positivos. - Ela diz para ela mesma, falando a fala que sua mãe sempre lhe dizia.

Foi quando Diana percebeu que um homem começou a andar atrás dela, então, acelerou o passo, percebendo que ele também fez o mesmo.
Diana pegou a sua chave na mão e colocou entre os dedos, e andou mais rápido.
Ela entrou em uma rua, e olhou para trás, não vendo ninguém e sorriu.
Mas quando se virou de novo, o homem estava em sua frente, sorrindo.
Ela sentiu um tremor de medo, ele cheirava a bebida e urina.

- Olha o que temos aqui, - O homem diz. - Uma gatinha maravilhosa.

Diana não conseguiu falar, o medo a paralisou, ela fechou os olhos com força, querendo que quando abrisse, o homem não estivesse mais ali.
Como se o que todos dizem fosse verdade, ela viu sua vida passar diante aos seus olhos, e suas lembranças parou em uma mulher rechonchuda sorridente olhando para ela, sua mãe, sua falecida mãe, a única família que ela tinha, e quando a perdeu, ficando sozinha no mundo. Diana sentiu quando ele estendeu a mão para pega-la, uma neblina negra surgiu, e se prendeu no homem.

Diana deu um passo para trás, confusa com que estava acontecendo.

- Você é tão incrível Doce. - Ela ouviu uma voz serena dizer, tão calma e relaxante.

- Obrigado amor, - Ela ouve outra voz responder, cheio de ternura. - Pode leva-la daqui, é perigoso para ela.

Ela olhou ao redor, sem ver ninguém, foi quando um homem extremamente alto apareceu.

- Devo dizer que está muito tarde para uma mulher estar andando sozinha. - O homem diz para ela.

- O outro.. - Ela começa, finalmente encontrando sua voz.

- Meu lindo noivo dará um jeito nele, não se preocupe. - Dylan diz.

Alec não ouviu o que Dylan conversava com a mulher, focando somente no homem que estava prestes a cometer o pior tipo de agressão existente.

- Eu não encostei nela. - O homem diz assustado.

- Mas ia. - Alec diz com nojo. - Um verme como você, farei questão de fazer doer.

Alec puxou sua neblina de volta, o homem finalmente o enxergando, os olhos negros de fome de Alec.
O homem tentou correr, e Alec o jogou com força contra uma parede, tapou a boca do homem e então, gravou seus dentes no homem, sugando até a última gota com força.
Quando terminou, o corpo do homem caiu sem vida, e Alec limpou a boca.
Alec se agachou, e dilacerou o pescoço, para que não vissem a mordida, e deixou o corpo ali, voltou devagar para onde estava Dylan, quando chegou, Dylan o olhava meio culpado.

- Doce, temos um problema. - Dylan diz sorrindo.

Foi quando a mulher saiu de trás de Dylan, olhando sem medo para Alec.

O seu cantoOnde histórias criam vida. Descubra agora