A Serva da Rainha

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 Então meu leitores este capitulo vou logo vos alertar. A Serva da Rainha  é uma cobra com duas faces diferentes. Eu como um bom narrador que sou vou deixar que tirem as suas próprias conclusões. 

 A Latina se apercebe que os lacaios da sua soberana não são, nem serviram de muita ajuda, logo, procura uma antiga amiga que pode lhe servir de ajudar para encontra o portador do coração para sua Rainha. Ele por se só percebeu que precisava de alguém mais forte para lhe ajudar ou para usar feito pião.   Em frente a sua mansão, pensa em que argumento usar para convencer Liz Bell Montíssima, a bruxa mais procura das terras de Hidryss para lhe ajudar. Sem mais rodeios aproxima-se da porta e esta abre-se sozinha. Entra sem cerimónia.

- Senti uma energia estranha frente a minha casa. Estava me perguntando quem era, só não imaginei que seria a pequena feiticeira. – Latina segue a voz até um pequeno escritório.

- Olá vossa graça. – Saúda Latina entrando. A mulher ruiva dos alhos azuis a encarra com um sorriso fechado. A serva a examina com os olhos, ela se encontrava sentada em uma poltrona com os pés em cima da mesa, por não está de sapatos e o seu vestido ter uma enorme raxa, podia-se ver toda a sua perna descoberta.

- Olá, pequena feiticeira. Quanto tempo? Não! O mais correto seria quantos anos.

Latina abre o seu sorriso mais falso para fingir a felicidade por rever a dita amiga. 

- Pois, pois.

- O que te traz aqui? Não! O mais correto, o que queres? – "Nossa ela não mudou nada, sempre tão direta", pensa. 

E são esses que os falsos não gostam. Continuando. 

- Tenho problemas. Não sei se lembras a nossa rainha.

- Essa, dava dinheiro para nunca lhe ter conhecido. – Diz a bruxa cuspindo.

"Ela ainda guarda rancores". Pensa Latina.

E por que seria? As pessoas guardam rancores quando alguém lhe faz algum mal não é mesmo? Salvo erro claro. Hum hum, continuando.  

- Não sei se ainda recordas, mas estamos todas sobre a proteção da rainha.

- Estamos? Não sabia. Me refresca a memória druida.

"Que irritante, porque não me chama pelo nome." Pensa a feiticeira furiosa. 

- Estou em uma missão e preciso da sua ajuda. É muito importante se não podes fazer por me; faça por amor as outras bruxas. Nós estamos em perigo, - mente – surgiu algo que pode acabar com a existência das bruxas. – Continua mentindo. – E preciso encontrá-lo antes que seja tarde.

- Nós estamos em perigo? Desde quando tornaste uma de nós?

- Porque não para com isso? Eu vim de longe pedir sua ajuda. Ao menos mostre respeito. Nem sequer moveste de onde estás. E aposto que também não me escutou. Tem algo muito poderoso e perigoso lá fora, que passou despercebido até no tabuleiro mágico da nossa rainha. – Respira fundo e continua – aquilo pode acabar com a nossa existência. 

- Bem, se tem algo poderoso e perigoso lá fora, porque a nossa rainha não chama a cavalaria? Porque ela envia sua fiel serva para pedir ajudar a um homiziado. O Rei colocou quinhentas moedas de ouro para minha cabeça. Acho melhor usar outro argumento mais  incontestável pequena coisa.

Latina já imagina o final daquele bate-papo, não ia conseguir tão fácil o que quer. Espalhar rumores sobre algo que pode acabar com a existência das foi o seu plano. Assim, conseguiria ajuda facilmente das bruxas. Todavia, não esperava que Montíssima guardasse rancor do passado entre ela e a Rainha. 

Hidryss Isto não é um conto de FadasOnde histórias criam vida. Descubra agora