Boa leitura, meus queridos leitores 😍😘(●'◡'●) Me segue para mais, compartilhem com os amigos e comentem. 😘Assombrada pelo terror recente, correndo pela densa floresta em fuga. A escuridão envolvia cada árvore ao seu redor, enquanto isso, os sons noturnos sussurravam em seus ouvidos, seu coração batia descompassadamente.
A densidade da escuridão aumentava à medida que ela se embrenhava na floresta, até que, de forma inesperada, deparou-se na entrada de um cemitério. Na se lembrava do cemitério ser tão perto de casa.
A indecisão trespassava-lhe o olhar assustador, mas as opções escasseavam, pois vois sabeis que opções, ela tinha de pouco.
- Porquê?- Murmuro atormentada, ouviu algo se aproximar e tinha certeza que não era humano. Ela sabia muito bem que a floresta atrás dela, não oferecia refúgio seguro. Assim, contra a sua vontade, adentrou o domínio dos mortos. O cenário mórbido à sua volta era composto por sepulcros antigos, cobertos pelo véu da noite e do luar. O ar gélido contribuía para o calafrio que percorria toda sua espinha, mordeu o lábio enquanto tremia de medo.
Então, com coragem forçada, atravessou o umbral do cemitério, como se dançasse com a própria morte. Caminhando entre as sepulturas, cada passo era um eco de temor. Num recanto sombrio, deparou-se com um caixão entreaberto, como se a morte tivesse esquecido de fechar a sua porta. Com o seu coração aos berros e relutantes, se aproximou para espreitar para dentro.
Nunca tinha chegado tão perto de um caixão, estava quase ver o que tinha dentro, quando de repente escorregou em uma pá e caiu em cima do braço. - Ai. - Gritou ao sentir o peso do seu corpo por cima do seu braço, revirou os olhos para afastar a dor nos seus pensamentos e viu que o caixão estava bem a sua frente. Só tinha de se pôr em pé. E assim o fez.
Heiryn observou o pálido rosto da criatura dentro do caixão, ele parecia um morto-vivo, mesmo na escuridão da noite era possível ver e sentir a densidade daqueles par de olhos prateados. Questões ecoavam em sua mente. O que faz um vivo dentro de um caixão no meio de um cemitério? Contudo, não queria pensar. Não tinha tempo pra isso. Olhou para trás, tinha a certeza que algo a seguia desde que saíra disparatada da mansão. Aterrorizada e hesitante, ela decidiu agachar para ajudar o desconhecido, ignorando os instintos que gritavam no seu interior.
No entanto, a bondade não encontrou reciprocidade.
Então meus queridos leitores estão atentos? Assim espero.
Ele avançou sobre ela e mordeu sem piedade o seu pescoço. Sentiu uma dor insuportável, o sangue sendo sugado, e suas forças se esvaindo, seu corpo desfalecendo. Ele a soltou, e se afastou. Ela encarou o homem diante dela, agora possuindo dentes enormes e garras, e perguntou a si mesma se poderia se surpreender mais naquela noite. Os seus olhos não eram mais prateados. Estavam vermelhos. Então, percebeu que as surpresas da noite ainda não haviam cessado.
O desconhecido afastou-se, e ela lutou para de levantar, mas estava fraca e tonta, se odiando por ser tão tola. Ouvindo uma voz desconhecida, ergueu a cabeça e viu um homem falando com o desconhecido do caixão. Seu primeiro pensamento foi pedir ajuda, mas algo a fez pensar duas vezes antes de julgar as pessoas pela aparência; pensou no pai, nos aldeões, no belo rosto que agora a pouco a atacou. Deixou seu corpo cair no chão, estava muito fraca, entretanto, decidiu arriscar, ergueu-se de novo, apoiando-se no caixão, e gritou.
- Alguém me ajude, por favor. – Notou que o homem não se incomodou simplesmente a ignorou, encarando o desconhecido do caixão. Num instante, o homem transformou-se em lobisomem e atacou o desconhecido. Este, por sua vez, já estava com suas garras prontas. Eles se atacaram como feras raivosas, "duas bestas", pensou Heiryn.
- Que seja feita a vontade de Deus. – Deixou-se cair no chão frio, o barulho fez com que erguesse a cabeça, o lobisomem estava sobre o desconhecido, rasgando seu corpo. O desconhecido conseguiu afastá-lo e contra-atacar, defendendo e atacando com garras, fazendo-o sangrar. Na primeira brecha, o lobisomem aproveitou, agarrou o desconhecido e o atirou para longe. O outro rolou pelo chão quebrando túmulos e túmulos até parar. Ergueu-se rapidamente, pegou nos túmulos quebrados e lançou em direção ao outro. Heiryn questionou como estavam de pé, como ele lançava aqueles pedaços enormes.
O lobisomem esquivou de um, mas o resto o atingiu, fazendo estragos em seu corpo. Mesmo assim, não caiu, estava pronto para mais um confronto. O desconhecido foi em sua direção, o outro encurtou a distância, pulou para cima dele, mas o desconhecido em um movimento rápido pulou para seu pescoço, separando sua cabeça do corpo. Heiryn ficou aterrorizada ao ver aquilo. O seu corpo fraco gelou. O desconhecido voltou para ela e ela por sua vez pensou "Agora é a minha vez, eu vou morrer."
Deixou seu corpo cair no chão, fechou os olhos, esperando ser abatida. Lógico, foi uma decisão sensata da parte dela. No lugar dela sem forças para me defender e nem contra-atacar faria o mesmo.
Abriu os olhos e se surpreendeu, estava em casa, em seu quarto. Ouviu sua irmã chamando, correu para a janela, mas não achou ninguém. Preocupada, saiu do quarto chamando a todos, sua irmã apareceu no final do corredor e disse – acorda querida. – Heiryn não entendeu por que a irmã disse isso, no entanto, sentiu seu rosto molhar, tudo desapareceu. Abriu os olhos e assustou-se com várias mulheres à sua volta; algumas penteando o cabelo, pintando unhas, se vestindo, passando batom...
Continue...❤️ Espero que tenham gostado.
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Hidryss Isto não é um conto de Fadas
Short StoryTodos querem viver na Grande Cidade de Hidryss, suas ações definiram seus caminhos e os seus olhos negarão seus destinos. Não basta ter razão, mas sim, saber tê-la. Heiryn sempre sonhou em um dia viver na Grande cidade e se casar com um conde, ser...