Hidryss Isto não é um conto de Fadas

Os ELFOS

-Quem está fazendo isso? Apareça covarde.

Um monstro é sempre um monstro, pode ter ele um rosto bonito, uma aparência amigável, uns olhos lindos, um ar de santo, isso nunca mudará o que ele é de verdade, o que está dentro, a aparência é uma máscara é uma capa que tapa, escode a podridão, a besta fera, criatura desprezível cujo objetivo é só um, destruir.

-Apareça covarde. – Grita a jovem caçadora

Com certeza aquele dia, ela nunca esquecerá. Apos seus gritos de fúria, uma criatura de pele branca como a neve, orelhas pontiagudas, olhos de prata, esguio, cabelos castanho e muito longo, usava uma tónica branca e carregava uma flauta dourada na mão direita.

Gabriela rugi de raiva. – Malditos elfos.

-Fala baixo. – Diz a criatura se aproximando.

«Elfos», pensou Heiryn, o seu corpo estava paralisado. O medo comandava cada parte do seu corpo. A sua respiração acelerada, sentia muito frio, seu corpo não a cedia. Os que estavam no chão gemendo de dor, ficaram inconscientes.

-Me chamou de covarde inseto? – Diz o Elfo para a jovem caçadora. Gabriela encorou a criatura de orelhas pontiaguda.

-Porquê nos atacou? Não fizemos nada......

-Fique quieta Heiryn. – diz rispidamente a jovem caçadora- Eles não precisam de motivos para atacar, são criaturas que sentem prazer em ver a destruição dos outros.

-Corrigindo, prazer em destruir seres inferiores, que não passam de insetos. Meras criaturas que sua existência é insignificante. Quer falar em destruição, sua espécie é a pior de todas só busca motivos para matar, por isso têm de ser erradicados.

«Erradicados, quem ele pensa que é, Deus?», pensou Heiryn assustada.

-Você vai morrer aqui – declara a jovem caçadora – erguendo sua espada

-Não sonhe alto inseto. Baixe sua espada. Por bem de todos. – Diz uma elfo que aproximando, Gabriela analisou com os olhos "esta é a líder com certeza".

Naquele exato momento, a jovem caçadora viu-se forçada a baixar sua espada, pois a sua volta tinha mais de dez elfos com flexas apontadas para todos. Estavam cercados e em desvantagem.

-Merda. – Murmurou- o que querem?

- Primeiro a espada- ela deixou cair a espada- agora encosta-se na árvore

-Não faça isso Gabriela. – diz Heiryn recuperando o folego- o que querem de nós?

-E eu tenho escolha. – Gabriela se encosta na árvore

-Você também querida, - Heiryn se posicionou ao lado da Gabriela, as duas foram amaradas na árvore.

-O que vão fazer?

-O que achas? – Respondeu sorrindo. – Armam uma fogueira e os queime vivos todos. – Ordenou a líder dos elfos - Os seus gritos de agonia serão músicas para os meus ouvidos.

Armaram uma grande fogueira, Heiryn não parava de encarrar os outros, voltou seu olhar para a líder dos elfos, ela é muito bonita, tão bonita que parecia um anjo, no entanto seu rosto transmitia frieza e os seus olhos transbordavam maldade. Sua pele branca combinava bem com sua frieza. "eles vão nos queimar vivos", pensou. Mais um grupo de elfos chegou carregando três corpos, uma mulher ruiva e o casal que eles aviam encontrados antes uma jovem bruxa e o lobo também estavam inconscientes.

-Heiryn. – Analisa a jovem caçadora – ela estava com a cabeça abaixada olhou com atenção - vou te pedir um favor. Eu quero que grites. Nós vamos morrer, vamos ser assados vivos. Eu não faço ideia de como podemos escapar. – Engoliu em seco.