Capítulo 35

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No dia seguinte ao pedido de casamento de Tom, acordamos cedo para irmos até a minha casa. Antes disso, Tom pediu que passássemos na Mansão Avery para que ele pudesse colocar vestes mais respeitosas para ver minha mãe, e em seguida aparatamos para lá.

-Mãe? Luke? Estou em casa!_ Anunciei fechando a porta atrás de mim e de Tom, ouvi passos apressados se aproximando da entrada, meu irmão parou na entrada da sala e apressou seus passos para vir até mim para me abraçar apertado

-Sua idiota, estava morrendo de preocupação_ Soltou um suspiro aliviado e ao mesmo tempo tenso

-Eu também senti sua falta_ Disse risonha e recebo um olhar reprovativo de meu irmão

-Cala a boca, nem respondeu minhas cartas. Seu namorado teve que caça-la para vir até nós

-Noivo_ Corrigi e ele se separou de mim, me segurou pelos ombros e alternou o olhar entre mim e Tom repetidas vezes

-Como é?_ Ele gaguejou e engoliu em seco com uma feição desacreditada

-Eu disse...que Tom é meu noivo!_ Levantei a mão do anel para meu irmão que arregalou os olhos a segurando em frente ao rosto completamente boquiaberto

-Eu...eu vou... Eu vou levar você para ver a mamãe

-Como ela está?

-Mal, mas tenho certeza que vai se animar com sua visita!_ Meu irmão segurou em minha mão livre e nos guiou até o jardim na parte externa da casa

  O local onde havia um canteiro de flores grande e redondo que estava sempre rodeado por pequenas fadas animadas e alguns gira-giras tão coloridos que doía a vista se observados por muito tempo

Havia um pássaro mágico o qual os trouxas chamam de Dodô e acreditam que o mesmo foi extinto a milhões de anos, sentado ao lado de minha mãe a olhando atentamente enquanto a mesma conversava com a ave como se a qualquer momento ela fosse ser respondida por ele

-Eu sempre dizia isso a Elliot, mas é claro que ele nunca me escutou. Lucas é exatamente igual, um cabeça dura completo e-

-Mãe, nós temos visitas..._ Lucas segurou levemente seus ombros para chamar a atenção da mesma que suspirou impaciente

-Diga a René que volte mais tarde, eu e Dingo estamos conversando_ Ela da de ombros e entrega um torrão de açúcar no bico da criatura que grunhiu feliz com o presente como se concordasse com ela

-Tia René desistiu de vir depois que você a expulsou porque estava jogando xadrez com uma fênix

-Continua apostando com Filipe, mamãe?_ A mulher se vira para trás e seus olhos imediatamente adquirem um brilho ao nos ver

Ela se levanta e com os olhos marejados vem abraçar me abraçar apertado suspirando baixo com alívio. Ela se afastou de mim e se virou para Tom lhe dando um abraço também com uma feição satisfeita

-Você cumpriu sua promessa..._ Ela disse sorrindo

-Eu disse que cumpriria_ Tom devolveu o sorriso

-E você está bem mais encorpado rapaz, fico feliz que está comendo bem. E você minha filha, como sempre radiante_ Apertou minha bochecha levemente e beijou minha testa- juntem-se a nós, eu e Lucas estávamos tomando chá com os gnomos do Jardim, disse a eles que se não pararem de perfurar os canteiros de flores, terei que chamar o ministério e eles serão tirados a força_ Disse convicta com uma feição séria

-Eu disse a mamãe que devíamos deixa-los alguns dias presos no porão com o Vincent_ Lucas diz expulsando as pequenas criaturas do banco de madeira que ficava em frente à uma mesa de centro e o Banco em que minha mãe estava, ambos do mesmo material com os pés cobertos por finos caules de flores que se entrelaçavam

O Tesouro dos Irmãos RiddleOnde histórias criam vida. Descubra agora