Capítulo 38

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ATENÇÃO

Este capitulo não é recomendado para menores de dezoito anos

-Não acredito que eu deixei vocês escolherem onde passaríamos nossa lua de mel_ Tom disse com raiva

-Não seja mal humorado, irmão, eu estou adorando essa viagem_ Tom reclamava amargurado sobre a escolha do nosso destino enquanto eu passava protetor solar em seus ombros

Já Mattheo que havia recusado o produto estava deitado em uma espreguiçadeira com os braços atrás da cabeça e um par de óculos escuros que cobria uma parte do seu rosto mas deixava evidente seu sorriso de satisfação

-Tom, você precisa relaxar, nós chegamos ontem a noite aqui no Brasil, precisa se soltar

Sento no colo do Avery que vestia uma bermuda de praia verde clara com diversas cobrinhas em verde escuro espalhados pelo tecido e passo o mesmo produto em seu rosto que se mantinha enrugado pela raiva dando diversos selares em seus lábios até que sua expressão suavizasse

Quando finalmente termino de mimar Tom, eu e Mattheo que ainda se recusava a passar protetor solar fomos correndo até o mar azulado com a água gelada, eu em um simples biquíni azul escuro com o tecido de natação coberto por uma renda da mesma cor e o Avery mais novo insistiu em usar sua bermuda preta com diversas folhas verdes esmeralda de sua erva favorita.

Enquanto nós nos divertíamos mergulhando de cabeça nas ondas baixas e mergulhando de olhos fechados para tatear o chão e puxar um punhado de areia para descobrirmos oque havíamos pegado, Tom estava em sua cadeira de praia em baixo do guarda sol com um livro antigo de transfiguração da biblioteca Avery

O único pedido de Tom quando decidimos o destino da lua de mel foi que ficássemos do lado bruxo do país, já que ele não queria ter que ficar censurando sua própria magia durante toda a viagem

O primogênito iniciou nosso dia na praia com litros de protetor solar por todo o corpo, um chapéu de praia na cabeça o qual eu havia comprado para mim mas achei que ele precisaria mais, óculos de sol e vez ou outra pegava seu celular e espremia os olhos com uma feição confusa ao cutucar a tela com o indicador antes de se irritar e joga-lo novamente em minha bolsa

-Meu Bem, vamos fazer aquilo!_ Mattheo afirma ao apontar para dois rapazes fazendo stand up paddle, e recusar não me era uma opção já que o mesmo apenas me tirou da água e correu pela praia comigo em seus braços até os instrutores.

Fomos rapidamente introduzidos ao esporte ao nos ser explicado de onde o mesmo surgiu e os conceitos básicos para que pudéssemos participar, colocamos nossos coletes e pegamos um par de pranchas e dois remo

Para nos habituarmos, optamos por começar separados obtendo um ótimo resultado já que a velocidade e a direção do vento nos favorecia muito, claro que não começamos com perfeição, mas alguns breves usos do feitiço "Aguamanti" nos impediram de cair a maioria das vezes

Os instrutores tinham um uma distância pré determinada até onde poderíamos ir estando ao alcance da visão e quase em mar aberto, está delimitação estava marcada com cordas grossas e pesadas amarradas a plataformas flutuantes que se assemelhavam com cones de trânsito, por sua vez, eu e meu marido fomos nós aventurar até os limites onde havia menos movimento e pessoas que pareciam ser mais habilidosas no esporte.

O Tesouro dos Irmãos RiddleOnde histórias criam vida. Descubra agora