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Notas iniciais: 

Esse capitulo contém insinuações de sexo e estupro, então se você não se sente confortável pule para o: <3

O intuito desse capítulo NÃO é sexualizar nenhuma criança, mas sim mostrar a realidade. Sabemos que isso acontece e não podemos negar. Sabemos também que isso não é normal, mas como isso é FICTICIO nunca aconteceu. Se souber de uma situação parecida, mesmo que concentida, DENUNCIE. É CRIME.

Boa leitura.


Respirei fundo novamente, sentindo a água quente do chuveiro bater contra a minha pele, limpando toda a sujeira acumulada do meu corpo. Lavei o cabelo cuidadosamente e escovei os dentes umas 3 vezes, para ter certeza que toda a sujeira tina ido embora.

Me enrolei na toalha, sem me importar estar molhando o chão. Perdida com as portas, não sabia para onde estava indo. Abri a primeira porta em minha frente, mordendo a língua depois.

Enid estava completamente despida, de baixo do chuveiro. Seus cabelos castanhos caiam sobre seus ombros, mas não escondiam as curvas de sua cintura e o seu quadril. A água escorria pelo seu corpo, deixando essa visão melhor do que já era.

Reparei tudo isso em menos de um segundo, pois no segundo seguinte, ela estava se virando para ver o porquê de escutar a porta se abrindo.

— Desculpa, nossa, desculpa mesmo — falei, saindo do boxe. Sim, eu estava tão perdida que pensei que o boxe fosse a saída.

— 10 Mil — chamou antes que eu fechasse a porta. Fechei os olhos antes de me virar para onde ela estava. Aquela visão se repetia na minha mente, principalmente quando ela virou, desinibida, com os seios totalmente a mostra.

Sua mão tocou a minha, fazendo um choque percorrer o meu corpo. Sem reparar, soltei a porta, tirando-a do caminho, mas ainda com os olhos bem fechados. Um sentimento estranho se apoderou de mim. Era como se houvessem borboletas em meu estômago, minhas mãos suassem e minha intimidade pulsava. Engoli seco, ficando cada vez mais nervosa.

Senti Enid cada vez mais perto, e então, algo que eu não imaginei.

Seus lábios foram em direção aos meus, iniciando um beijo meio agitado. Demorei alguns poucos milésimos de segundos para lembrar como o meu corpo funcionava, mas retribui o beijo na mesma intensidade. Suas mãos foram subindo pelos meus braços, parando nos ombros. Encostei nossas testas, separando o beijo por uns instantes.

Olhando profundamente para os olhos da garota a minha frente, pude vê-los brilhar de excitação e desejo, querendo continuar o que estávamos fazendo.

Deixei com que Enid levasse suas mãos até a barra da toalha que enrolava meu corpo para tirá-la, voltando a beijá-la. Fui empurrando-a lentamente, até ela bater na parede. Prensei meu corpo contra o dela, levando uma das mãos até seus seios, apertando levemente. Enid gemeu contra minha boca, puxando meus cabelos levemente.

Nós nos separamos ofegantes, e eu corei ao perceber nossa situação. Ela mordeu o lábio, que agora estava extremamente vermelho, antes de desligar o chuveiro.

— Vamos — me puxou pela mão para sair da casa de banho. Mesmo com o shopping totalmente vazio e fechado, me incomodei por estar totalmente nua. Nós praticamente corríamos pelos corredores para chegar até a loja de colchões, molhando o chão. Mal chegamos no dito cujo, puxei Enid para mais um beijo, dessa vez, mais acelerado e sensual. Senti uma de suas mãos escorregarem pelas minhas costas e apertar minha bunda, me fazendo gemer.

Cocaine - TWD (HIATUS)Onde histórias criam vida. Descubra agora