Nota de esclarecimento : Minha intenção em momento algum é de romantizar a escravidão e muito menos ofender alguém com minha escrita,esse livro foi criado com um intuito bem diferente desse,e peço desculpas se alguém pensou isso ou se magoou com o que eu escrevo,demorei justamente para atualizar essa história por conta que fiquei muito mal com as suposições que me acusaram,pois eu jamais seria capaz de machucar alguém....espero que gostem do capítulo de hoje e me desculpem qualquer coisa
Observo Inês....minha futura sogra com as maças de seu rosto vermelhas e a mesma se agarrava ao braço de seu filho Diogo como se sua vida dependesse disso,e os dois voltam há passos lentos em direção há mesa e Diogo puxa a cadeira para sua mãe se sentar,e depois volta a se sentar em seu lugar.
Barão de Avelar parecia que a qualquer momento iria soltar fogos por seus olhos e apertava suas mãos com tanta força que os nós de seus dedos estavam ficando brancos,e ele se vira rapidamente em direção há sua esposa que parecia perdida em seus pensamentos.
-Onde está a maluca de sua filha ???....-Meu futuro sogro diz alterando seu tom de voz,e a Baronesa abaixa a cabeça e esconde seu rosto entre suas mãos.
-Cecília não quis retornar a mesa.Inês diz e Barão se levanta rapidamente e bate suas mãos com tanta força na mesa que acaba causando um barulho alto e estridente,e arrancando olhares amedrontados e espantados dos demais presentes.
-Quem essa moçoila pensa que é para me desafiar assim na frente das pessoas ??? Escute bem Inês....Cecília está abusando de minha pouca paciência e para manda-la de volta para corte não custo.O Barão diz e meu sangue gela e parecia ter parado de circular em meu rosto,e vejo Diogo se levantando da mesa também.
-Não seja tolo meu pai que o senhor há de convir que Cecília só tomou essa atitude pois essa senhora....tocou num assunto delicado e um tanto impertinente....-Ele diz incrédulo e se virando para dirigir seu olhar há minha mãe-....E digamos que vosmecê foi um tanto importuna e eu diria que o desígnio da senhora Esmeralda foi justamente de ofender minha irmã,e digo mais se vosmecê pensa há respeito de Cecília tudo isso que disse por modo de que quer a mesma casada com seu filho ???.
-Eu jamais faria isso no intuito de querer ofender minha futura nora....-Minha mãe diz se levantando também e alisando a barra de seu vestido-....Apenas fiz uma....sugestão para que Cecília não se desvie do caminho divino.
-Por não querer ser associada com a loucura de minha irmã....pois a única loucura de que Cecília insiste em cometer é dar ouvidos e viver sobre o julgamento de vosmecês....-Diogo diz com raiva e se vira para mim-....E depois desse almoço só se confirma o que há tempos venho pensando....abra os olhos meu pai antes que esse patife do senhor Nicolas leve Cecília e todo o seu dinheiro embora junto com ele.
O ódio me sobe e eu me levanto da cadeira e o olho com raiva....
-O senhor está me ofendendo senhor Diogo,se desculpe agora mesmo pois essa afronta eu não ei de perdoar.Eu digo elevando minha voz e cerrando meus punhos e o mesmo sorri de lado.
-Não irei me desculpar cousa nem uma....-Diogo diz chegando mais perto de mim e apoiando suas mãos na mesa,e sussurra a última parte para que ninguém escutasse-....Sei muito bem quem vosmecê é....e mais cedo ou mais tarde meu pai há de perceber isso.
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Cores Opostas
Romance"....Um amor que ultrapassa todos os padrões impostos pela sociedade...." A história se passa em 1810 na cidade de Ouro Branco no interior de São Paulo,e conta a história de uma mulher chamada Cecília que ainda menina foi mandada pelo próprio pai pa...