Capítulo 6 A Surra !

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Júnior saiu da escola, e avistou o Fábio no final do morro em que a escola ficava, o mesmo já havia se acostumado com essas ameaças, visto que até aquela idade, inúmeras vezes apanhou dos outros colegas, porém para Júnior brigar era algo em que pouco importava se ele ia apanhar ou bater, na maioria das vezes ele somente se defendia do seu agressor, pois violência para Júnior significava falta de inteligência, mas mesmo assim seguiu descendo ao encontro do seu agressor, quando chegou perto de Fábio, Júnior só esperou o primeiro murro, muitos dos alunos estavam lá só para ver o seu colega apanhando, para eles Júnior podia apanhar mesmo, afinal era só mais um viadinho que havia vindo de outra cidade.
Quando Fábio foi dar um soco em Júnior, eis que todos viram Fábio cair no chão, Júnior olhou e não entendeu, foi ai que ele viu que Natalino estava atrás dele e que seu amigo havia dado um murro tão forte em Fábio que o mesmo caiu no meio da rua, ao lado de Natalino estava Gabriel, também disposto a defender seu amigo Júnior, no final as pessoas se frustraram pois Fabinho havia apanhado, mas ninguém ousou tocar nos três amigos e foram se afastando, Júnior agradeceu a Deus pelos seus amigos, mas mesmo assim brigou com eles, dizendo a eles que a violência não levaria ninguém a lugar algum.

Ainda com esse pensamento, Júnior se aproximou de Fabinho que ainda estava grogue no chão, Júnior se abaixou e pediu ajuda aos dois amigos, Natalino olhou para Gabriel e sem entender absolutamente nada, porém foram em auxilio ao amigo, Júnior ajudou a levantar Fabinho do chão e os três foram levar o mesmo até sua casa, Natalino e Gabriel estavam em choque, como Júnior podia ser tão bom com uma pessoa que minutos antes estava pronto para dar uma baita surra nele ? Júnior deixou Fabinho em sua casa, sem dizer nada ao menino, sem fazer nenhum tipo de comentário ou chacota, simplesmente ele deixou o rapaz no portão de sua casa a salvo até dos que haviam tirado sarro da cara de Fabinho por ter apanhado, e saiu feliz com os seus dois amigos, sendo o Natalino naquele momento o seu cavaleiro de armadura reluzente, após isso os amigos caminhavam juntos de volta ao caminho de suas casas, todos calados até que Gabriel falou que não tinha entendi nadinha, do que havia acontecido, Natalino até então seguia calado, Júnior parecendo ler o pensamento dos dois, parou os amigos, agradeceu a Natalino por ter defendido ele de Fábio, visto que a surra ia ser feia pois Fabinho de Fabinho não tinha nada, era maior e mais encorpado que Júnior, assim os três amigos foram para suas casas almoçar e aguardar o final de semana, como não teriam nenhuma prova na semana seguinte os amigos se permitiram serem somente meninos do interior.

Me ame pouco, porém por muito tempo!Onde histórias criam vida. Descubra agora