Cap 1 Onde tudo começou!

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Eu sou Angelyna Murrai tenho 25 anos, e nesse momento estou vestida de uma baleia e entregando panfleto na rua

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Eu sou Angelyna Murrai tenho 25 anos, e nesse momento estou vestida de uma baleia e entregando panfleto na rua. Esse trabalho é um bico que faço para conseguir pagar minhas dividas, mas mesmo assim não é o suficiente. Eu estou fazendo o meu melhor para sobreviver nessa cidade. Eu entregava para todos que passava, mesmo que logo depois eles jogavam os panfletos no chão. Avistei um grupinho de jovem vindo em minha direção.

- Gente isso é cômico demais! – Ele aponta o dedo na minha direção. – É a primeira vez que vejo uma gorda vestida de baleia entregando panfletos! – Eles começaram a rir de mim.

- Oh baleia me da um panfleto ai! – Ele pega um panfleto da minha mão. – Restaurante Mar do Peixe! – Eles leram alto.

- Será que eles vendem baleia ao molho! – Um veio na minha direção e bateu em minha mão fazendo todos os panfletos caírem todos no chão. – Agora pega sua gorda!

Eu tentei minha acalmar, mas eles me chamaram de gorda duas vezes. Eu odeio que me chame de gorda, eu odeio que brinque com minha cara. Eu tentei respirar fundo, mas já era tarde demais, eu já estava dando uma voadora em um dos jovens. Ele caiu longe ralando as costas no chão.

- Ficou maluca sua gorda! – Um veio para cima de mim.

- Então eu vou mostrar quem é a gorda aqui! – Eu tirei a cabeça de baleia que me sufocava e partir para da uma surra naqueles moleques.

Eu chutei um bem na face, ele saiu cambaleando e caindo no chão, veio outro querendo me socar, mas era muito lento, quem que deu um soco foi eu. Os outros ficaram olhando para mim assustados.

- Meu Deus essa gorda é um mostro! – O cara que falou saiu correndo, mas não podia deixar barato, eu corri em sua direção e dei uma rasteira fazendo cair com cara no chão.

- Se não quiserem que eu os machuque. – Eu puxei um pela gola da camisa que me olhava com expressão de medo. – Quero que vocês somem da minha vista!

Soltei o rapaz, em seguida todos saíram correndo. Peguei os panfletos jogados no chão e voltei entregar normalmente como se nada estivesse acontecido. Porém dessa vez todos estavam pegando os panfletos, até fiquei surpresa. Ouvir meu celular tocar, eu pensei que deve ser o dono dos panfletos. Quando olhei para o numero é do Peixe Morto, o dono dos panfletos.

- Alo! Ainda bem que você me ligou, estou sem credito!

- Você é louca! – Ele gritou que até meus ouvidos doeu.

- Oxi o que eu fiz?

- Eu vi um vídeo de uma baleia batendo nuns garotos aí no centro da cidade!

- Eita! Você está achando que sou eu?

- Só conheço uma baleia com a mesma aparência do vídeo!

- Não foi eu, e se fosse eu, eles mereceram, e também acabei de entregar todos os panfletos!

GordelíciaOnde histórias criam vida. Descubra agora