6° Capítulo - Black Widow

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Esse jogo perturbador de gato e rato sempre começa do mesmo jeito
A princípio, nós dois estamos no jogo e então você se afasta
Nós éramos nada, e viramos algo, de gostar para amar
Éramos nós contra o mundo e agora só transamos
Eu te amava tanto que agora só te odeio
Me sinto estúpida por todo o tempo que te dei
Eu queria tudo ou nada para nós, nada mais ou menos
Acreditando no que você dizia, mesmo sem ser sincero
Que ia durar para sempre, mas o para sempre não é tão longo
Se não fosse por você, não estaria cantando essa música
Você era diferente do meu ex, mas agora é o mesmo
E no fim das contas, está claro para mim

Você costumava ser sedento por mim
Mas agora quer ser livre
Essa é a teia, a teia que você teceu
Então, baby, agora descanse em paz
(Está tudo acabado agora)

Eu vou te amar
Até que você me odeie
E vou te mostrar o que é loucura de verdade
(mostrar o que, mostrar o que)
É realmente loucura
Você deveria ser mais esperto
Saber que não devia se meter comigo
(Está tudo acabado agora)
Eu vou te amar, eu vou te amar, vou te amar, vou te amar
Como uma viúva negra, baby

Black Widow - Iggy Azelea ( feat. Rita Ora )
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—Mamãe, eu não consigo fazer o naliz do cachorrinho... - Hanna disse com um biquinho nos lábios, ela estava sentada em sua da mesa do escritório enquanto fazia desenhos e sua mãe fazia tranças no cabelo da mesma. - Desenha pa eu? - Halya riu concordando com a cabeça.

—Você sabe como se chama o nariz do cachorro?

—Naliz? - perguntou com uma careta.

—Não... - deu um leve peteleco na testa na menor e as duas riram. - Se chama focinho.

— Fulinho.

— Focinho.

— Foi oque eu disse, mamãe! Fulinho. - Mas velha gargalhou terminando de fazer o desenho da filha e voltou a terminar sua trancinhas.

— Tudo bem, fulinho... - beijou sua testa.

— Quando o papai vai voltar pra casa? - a pequena perguntou e sua mãe atenção os olhos em seu rosto. - Sinto saudades dele.

— Vou fazer o possível pra ele voltar logo, está bem? - a menina olhou pra mãe e concordou com a cabeça. - Também estou com saudades dele. - suspirou.

— Abracinhos! - a garotinha falou ao se levantar em cima da mesa.

— Abracinhos! - a mulher sorriu animada ao pegar a filha no colo e lhe dar um abraça.

— Até agora eu não recebi um abraço desse. - Halya olhou em direção a porta vendo Samuel. - Só uma tacada no queixo. - se encostou na parede e Halya sorriu ao reparar a faixa em seu queixo.

— Quem é esse, mamãe?

— Um antigo amigo inconveniente. - Samuel fez careta e Hanna desceu do colo da mãe e correu até o homem.

— Oi, incoliliente. - sorriu e estendeu a mãozinha. - Eu sou a Hanna. - o homem abaixou apertando mão da menina.

— Meu nome Samuel, garotinha. - ele riu.

— Prefiro incoliliente. - sorriu sapeca e sua mãe riu também.

— Você é igualzinha a sua mãe.

— Eu sei... - se aproximou do ouvido do rapaz como se fosse contar um segredo. - Papai disse que sou linda por esse motivo. - sussurrou.

— Ele está certo. - a garota gargalhou novamente.

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