27° Capítulo - Crazy Girls

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Só porque eu estou fodida isso não significa que eu não sinta
Se você gritar comigo um pouco mais alto
Deixe-me saber que é real

Você é meu inimigo e meu remédio
Mas se você não vai sangrar por mim, vá
Você é meu inimigo e meu remédio
Mas se você não vai sangrar por mim, vá (vá)

Ele disse que gosta de garotas loucas
Mas ele odeia quando eu ajo como louca
É preciso dois para serem tóxicos
Você tem me surpreendido ultimamente

Ele disse que gosta de garotas loucas
Mas ele odeia quando eu ajo como louca
É preciso dois para serem tóxicos
Você tem me surpreendido ultimamente

Eu sei que posso ser destrutiva nas coisas que faço
Vai te machucar, e pode fazer você me odiar
Mas ainda vou te amar

Crazy Girls - Toopoor
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—Mas mãe, eu não quero ir pra uma escola nova... - disse Hanna, enquanto Halya penteava seu cabelo.

— Eu quero! Estou muito animado! - Théo saltitou e Halya o encarou feliz.

— Que bom, meu amor... - beijou sua testa e voltou sua atenção para Hanna.— Meu bem, agora você tem que ir para uma escola de crianças da sua idade, você logo vai fazer 5 aninhos. E já é seu segundo dia lá, não gostou de nada? - Halya disse terminando o penteado.

— Não. - resmungou descontente.

— Meus bebês já estão prontas? - Yan disse entrando no quarto de Hanna, deixando um beijo na testa da mais nova e um selinho da boca de sua esposa. — O que aconteceu, florzinha? - perguntou para a filha ao ve-la com um bico.

— Não quero fazer 5 anos, quero ter 4 anos pra sempre! - a garota bateu o pé no chão e cruzou os braços. Halya arqueou as sobrancelhas.

— Não lembro de ter te colocado em aulas de sapateado pra você ficar batendo o pé, Hanna. - disse sua mãe, a menina a encarou e bateu o pé mais uma vez. Yan arregalou os olhos. - Eu acho melhor você dar um jeito nisso, porquê se ela bater o pé no chão mais uma vez... - disse para Yan.

—Desce e me espera na cozinha, Hanna. - a menina virou de costas saindo quarto. — Você ir também filho, papai já desce. - beijou a testa do loiro e logo o pequeno saiu do cômodo também.

—Por que ela só obedece você agora, até a última semana não me deixava dormir por estar com saudades.?! - falou frustrada e Yan riu abraçando sua esposa.

— Ela te puxou todinha, sabe disso né? - disse beijando a ponta do seu nariz. — Esse gênio forte, é todo seu.

— Gênio forte? Ela ficou malcriada de um dia pra noite, Yan... - disse frustrada novamente, abraçando o rapaz pela cintura. — Ela tem estado muito diferente... comigo...

—Não é com você, docinho. Ela só está crescendo. - a rapaz apertou sua cintura. — Talvez ela precise de companhia, tipo um irmão ou irmã... - distribuiu beijos no seu pescoço.

— Ela já tem o Théo. - resmungou com um bico nos lábios. — Se eu estou sendo uma péssima mãe pra duas, imagine três crianças...

– Você não é uma péssima mãe, docinho. - ele segura seu rosto. - É a mãe, esposa e mulher mais incrível do mundo.

—Você só tá falando isso porque quer mais um bebê...

—Não, estou falando porque é a verdade. - lhe deu um selinho demorado. - Eu levo a Hanna pra escola, você pode ir pra máfia na frente, eu vou depois, está bem? - ela concordou com a cabeça. - Vem. - segurou sua mão e foram até a cozinha, onde estava Hanna e Théo. – Já comeram??

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