22° Capítulo - Never Forget You

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Eu costumava ser tão feliz
Mas sem você aqui, me sinto tão triste
Eu observava enquanto você partia
Mas parece que nunca consigo te deixar ir

Porque uma vez você era o meu tudo
Está claro que o tempo não mudou nada
Está enterrado profundamente dentro de mim
Mas acho que tem uma coisa que você deve saber, hm

Nunca te esquecerei
E você sempre estará ao meu lado
Desde o dia em que te conheci
Eu sabia que te amaria até o dia que eu morrer
E nunca vou querer muito mais do que isso
E no meu coração sempre terei certeza
Nunca te esquecerei
E você sempre estará ao meu lado até o dia que eu morrer

Até o dia que eu morrer (até o dia que eu morrer)
Até o dia que eu morrer (até o dia que eu morrer)

Engraçado como nós dois acabamos felizes
Mas tudo parece bem
Me pergunto o que aconteceria
Se nós voltássemos e insistissimos

Never Forget You - Zara Larsson ( feat MNEK )

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2 Meses Depois.

—Não quero ir. - Hanna disse grosseira.

— Vocês já deveriam ter ido a um mês atrás, não vamos mais adiar. - ditou Yan enquanto secava o cabelo da menina.

— Mamãe plometeu que iria com a gente. - o encarou firme pelo espelho. - Prometeu..., ela prometeu. - se corrigiu, Yan se viu irritado com a mais nova mania da filha.

— Florzinha, pode falar da sua maneira, você está crescendo e com o tempo vai mudar sozinho, não precisa se forçar. - ele pegou uma xuxinha e um pente para fazer um rabo de cavalo no cabelo da menina.

— Não estou me forçando, estou aplen... - ela bufou irritada. - Aprendendo! - pegou o pente e a xuxinha da mão do pai. - Eu sei fazer isso sozinha. - desceu da cadeira correndo indo para o banheiro e fechando a porta.

— Deveria contar a eles. - Matheo disse, ao parar na porta do cômodo.

— Não há necessidade deles saberem agora, sai crianças.

— É a mãe deles!

— Conte aos seus olhos onde Suzy está agora e eu conto aos meus sobre onde Halya está. - Matheo ficou em silêncio ao perceber que realmente não era um exemplo pra situação. - Ainda não cicatrizou? - perguntou se referindo ao ferimento de bala no ombro do irmão.

— Não temos mais uma médica particular pra cuidar de nós.

— Primeiramente, minha esposa não era nossa médica particular, era minha. Segundo, se quer uma médica particular contrate uma.

— Prefiro sua esposa.

— Some da minha frente. - disse o mais novo, mais sério do que antes e saiu do cômodo indo para o quarto do seu filho. - Posso entrar? - perguntou após dar duas batidas na madeira.

— Sim... - Yan ouviu em baixo tom e ao entrar no cômodo escuro pelas luzes apagadas e janelas fechadas, porém ilumidado pelo " céu estrelado " no quarto.

— Está pronto pro primeiro dia de aula?

— Sim... - respondeu novamente ainda com os olhos nas estrelas. - Mamãe ligou hoje? - perguntou, agora prendendo os olhos no pai que respirou fundo angustiado com a pergunta.

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