18° Capítulo - Lose You To Love Me

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Você prometeu o mundo e eu acreditei
Eu te coloquei em primeiro lugar e você adorou
Colocou fogo em minha floresta, e deixou queimar
Cantou fora do tom no meu refrão, porque não era seu

Eu vi os sinais e ignorei
Óculos cor de rosa, tudo distorcido
Colocou fogo no meu propósito, e eu deixei queimar
Você fugiu da dor quando ela não era sua, sim

Nós sempre agíamos cegamente
Eu precisei te perder para me encontrar
Esta dança estava me matando lentamente
Eu precisei te odiar para me amar, é

Lose You To Love Me - Selena Gomez

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Um Mês Depois.

Halya estava em seu escritório analisando com mais atenção tudo que havia herdado de seu pai, ela nunca que pensou tão rica e dona de tantos imóveis.

—Isso é pra você! - Halya tirou os olhos da tela do computador a sua frente e observou Samuel com um buquê enorme de rosas vermelhas.

—Jogue fora. - voltou a prestar atenção na tela.

— Não são do Yan. - ela o olhou novamente confusa.

— E de quem são?

— Charles Hoffmann, CEO de uma das maiores empresas automotivas do país.

— Por quê ele me mandou flores e como ele sabe da minha existência? - perguntou indignada.

— Halya, você está em todos os jornais! A herdeira Mancini está viva! Você ao menos sabe o quão importante seu pai era na indústria? - ela negou. - Obviamente sabiam esconder que seu pai era um mafioso, era dono de várias empresas, tinha vários negócios fechados, muitos acôrdos, assim como seu marido, a máfia sempre está embaixo dos panos sem que ninguém sabia.

— Ex marido. - o corrigiu. - Mas eu estou chocada, nunca nem prestei atenção nessa parte quando trabalhava com Yan.

— Claro, essa parte fica com o Matheo. As indústrias são loucas pra saber como é o rosto do Yan, mas é o Matheo que aparece nos eventos públicos. Yan sai como uma lenda urbana nas manchetes, ninguém nunca viu o rosto.

— Sempre foquei nos assuntos da máfia, nunca nem imaginei que tinhas mais esses " detalhes ". - levantou da mesa pegando o buquê em mãos e lendo o bilhete que tinha nele.

— Ele te chamou para um jantar, hoje a noite.

— Você leu meu bilhete? As flores foram pra você seu fofoqueiro?

— Eu sou um homem curioso.

— E agora? O quê eu faço com isso? - disse um pouco confusa.

— Você pode aceitar o convite ou agradecer e negar.

— Segunda opção. - entregou as flores a Samuel. - Pode as pôr em vaso.

— Já resolvi sobre as matrículas escolares das crianças também, as aulas começam no próximo mês.

— Eu estou preocupada com isso sabe... - começou se encostando na mesa. - Hanna é bem extrovertida e se enturma rápido, mas o Théo... Ele é muito tímido e independente, não gosta de pedir ajuda, fico com medo dele sofrer algum tipo de bulliyng e nem contar para nós...

— Apesar de eu ter certeza de que a sua mini cópia com o temperamento do pai chamada Hanna jamais deixaria isso acontecer. - a comparação fez Halya rir. - Poderia o colocar em aulas de auto-defesa.

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