12° Capítulo - Teeth

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Em alguns dias, você é a única coisa que eu conheço
A única coisa queimando quando as noites esfriam
Não consigo desviar o olhar, não consigo desviar o olhar
Imploro para você ficar, imploro para você ficar, sim

Às vezes, você é uma estranha na minha cama
Não sei se você me ama ou me quer morto
Me empurra para longe, me afasta
E então me implora para ficar, me implora para ficar, sim

Me liga de manhã para pedir desculpas
Toda pequena mentira me faz sentir borboletas
Há algo no jeito que você está olhando nos meus olhos
Não sei se vou conseguir sair dessa vivo

Joga tão sujo, mas seu amor é tão doce
Fala tão bonito, mas seu coração tem dentes
Diabo da madrugada, coloque suas mãos em mim
E nunca, nunca, nunca, nunca solte

Teeth - 5 Seconds Of Summer
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—Esse é o titio Matheo... - Hanna apontou para o mais velho na fotografia.
Assim que chegar em casa a menina se apressou em mostrar seu quarto para o irmão, enquanto sua mãe estava na cozinha e o pai estava no celular. - E esse é o titio Anthony, ele vilou anjinho... - ela fez um bico nos lábios ao mostrar o falecido tio para Théo. - Papai diz que ele é meu anjinho da guarda...

—São sua família? - perguntou o loirinho.

—Nossa família, Théo... - lhe deu língua e Théo riu. - Por quê não contou sobre o dodoi? - o loiro se encolheu com o assunto.

—Você vai contar para sua mãe do sabre? - desviou do assunto.

—O quê eu preciso saber sobre o sabre Hanna? - Halya apareceu na porta do quarto na menor, fazendo a mesma arregalar levemente os olhos.

— Nada, mamãe... - desviou o olhar.

— Hanna...

— Mamãe... - resmungou chorosa e Halya apenas cruzou os braços a encarando. - Pomete não bigar comigo?

— Prefere que eu conte até três? - a pequena negou rapidamente. - Então, conta.

— Quando a mamãe do Théo beliscou meu bracinho, eu... eu enfiei o sabre no pé dela... - resmungou baixinho e Halya arregalou os olhos. - Mas eu só me defendi como senhora ensinou.

— Nananinanão, eu não te ensinei a espetar ninguém como se fosse um petisco. - a garota abaixou a cabeça e sua mãe se agachou na sua altura. - Está tudo bem, você só se defendeu. Mas não é pra usar aquilo pra brigar de verdade, só em casos sérios. - resmungou a última parte e Hanna riu. - Vamos lanchar, seu tio irá chegar com Aime e o Thales logo. - Hanna sorriu animada e um segurança bateu na porta.

— Licença, senhorita Halya... - chamou sua atenção. - O senhor Matheo está liberado para entrar?

— Claro. Esqueci de avisar que ele e as crianças irão se hospedar aqui por um tempo, avise os outros.

— Eles já estão no... - o segurança tentou dizer.

— Hanna! - escutaram os gritos de outra criança. - Hannaaa!

— É o Thales, mamãe! - disse empolgada.

— Pode descer e levar seu irmão para conhecer os primos de vocês. - Hanna não esperou mais um segundo e segurou a mão de Théo o puxando até o andar de baixo avistando Thales e Aime.

— Chegamos! - Aime falou indo até Hanna e Thales a seguiu com uma mão atrás das costas. - Papai deixou a gente comer pirulitos de noite desta vez, trouxemos pra você! Thales escolheu um grande igual dos desenhos pra você, ele disse que você ia gostar. - tagarelou de forma alegre. - Dá pra ela Thales! - Thales olhou para Hanna e depois para sua mão entrelaçada com a de Théo.

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