8° Capítulo - Stitches

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Eu achei que eu já havia me machucado antes
Mas nunca ninguém me deixou tão ferido
Suas palavras cortam mais do que uma faca
Agora preciso de alguém para me trazer a vida

Sinto que estou afundando
Mas eu sei que conseguirei sair vivo
Se eu parar de te chamar de meu amor
E seguir em frente

Você me vê sangrar até que não possa mais respirar
Tremendo, caindo de joelhos
E agora que estou sem seus beijos
Vou precisar de pontos

Tropeçando em mim mesmo
Sofrendo, implorando por sua ajuda
E agora que estou sem seus beijos
Vou precisar de pontos

Stitches - Shawn Mendes
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—Não, Halya não sabe. - Matheo dizia por celular a Suzy. - Não conte, a cabeça dela já está doendo por um ano inteiro. Vou ver tudo certinho, depois conversamos. - o homem estava em uma sala de espera aguardando notícias do irmão. Ele não havia avisado Halya que Yan estava em um hospital, sinceramente, ela achou que ela não iria querer saber.
Ele odiava tudo que Yan havia se tornado, na verdade, havia voltado a ser. Mas ainda assim tinha uma promessa, ele iria cumprir.

—Acompanhante de Yan Megalos? - um médico chamou Matheo. - O senhor alegou que ele teve perde de memória recentemente? - o loiro concordou. - Fizemos alguns exames e constatamos que as memória voltaram, ficou uma sequela na parte do olho direito do pacientes, nada que que possa ser resolvido com tratamento, ele ficará 100% logo.Ele já está acordado, pode ir ver o paciente. - Matheo seguiu até o quarto onde seu irmão estava e o viu tentando se levantar da cama.

— O que você pensa que está fazendo? - Matheo questionou ao ver o mais novo tirar os aparelhos do corpo.

— Cadê Halya? - perguntou analisando o irmão. - Preciso ir atrás dela, me expli... - ele tentou passar pela porta mais Matheo o barrou.

— Já falei que você não vai chegar perto dela de novo, ou esqueceu isso também?

— Eu lembrei, lembrei de tudo, preciso explicar as coisas pra ela. - tentou passar de novo mais seu irmão não deixou. - Mas que merda, Matheo!

— Vai tentar explicar  o que? Como enganou ela esse tempo todo escondendo que tinha outra família? Sinceramente, eu só não te cubro de porrada agora porquê estamos em um hospital e tem muitas testemunhas.

— Quer saber? Eu não te devo satisfação não, eu tenho que falar com minha mulher! - Matheo riu de forma sarcástica.

— Você é muito filho da puta mesmo, ingrato do caralho! - o encarou irritado. - Por mim, depos do que você fez ontem, nem Hanna você via, mas isso é decisão delas.

— Eu sei de todas as merdas que eu fiz, está bem?! Eu errei em ter acredito na Kuma invés da Halya, e eu vou matar aquela filha da puta por isso. - olhou pra o mais velho. - Eu só quero conversar com Halya, eu sei que ela vai acreditar em mim.

— Eu duvido e espero que nem na sua cara ela olhe, você não merece menos que isso. - o analisou. - A minha parte eu fiz... Tchau, Yan. - ele saiu pela porta do quarto, mas acabou esbarrando em alguém. - Halya, oque você está fazendo aqui? Eu falei pra Suzy não...

— Ela falou com você?! - o interrompeu. - Hanna está com febre alta desde o começo da noite de ontem, só piorou de madrugada... - ditou rapidamente enquanto andava de um lado por outro limpando as lágrimas que desciam do seu rosto com descontrole. - Falaram que a febre é emocional, mas não me deixam entrar no quarto agora porque ela vai ficar muito agitada, e... eu não sei.. não sei oque fazer... Não consigo... respirar. - a mulher começou a abanar o rosto enquanto respirava de forma afobada, seu cunhado a segurou pelos ombros, tentando ajudá-la a se acalmar.

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