25° Capítulo - Ultraviolence

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Nós poderíamos voltar para Nova Iorque
Amar você foi realmente difícil
Nós poderíamos voltar para Woodstock
Onde eles não sabem quem nós somos

O paraíso é na Terra
Eu faria qualquer coisa por você, amor
Abençoada seja essa união
Chorando lágrimas de ouro, como limonada

Eu te amo pela primeira vez
Eu te amo pela última vez
Eu sou a princesa
Você compreende minhas linhas brancas?

Porque sou sua cantora de jazz
E você é o líder da minha seita
Eu te amo para sempre
Eu te amo para sempre

Com a ultraviolência dele (me deite essa noite)
Ultraviolência (em meus lençóis e cachos)
Ultraviolência (me deite essa noite)
Ultraviolência (dançarinas da Riviera)

Ultraviolence - Lana Del Rey
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—Mamãe, quantos dias para nossa festa?

— Dez, meu amor... - Halya resmungou cansada. A mulher não dormiu mais que duas horas desde o dia que acordou, já que Hanna e Théo não a deixavam dormir e sempre arrumavam alguma desculpa para fazê-la ficar acordada.

No dia seguinte que chegou do hospital, Halya decidiu que queria ir ao menos ao banheiro sozinha já que Yan a estava fazendo tudo por ela e isso resultou em uma torção no tornozelo direito e um Yan mais bravo e super protetor do que ela podia aguentar.

— Crianças, a mamãe precisa dormir... - Halya disse, encostando a cabeça do travesseiro.

— A senhora já dormiu muito. - Hanna a olhou, piscando algumas vezes.

— Vou mostrar para a senhora todos os meus carrinhos novos, pode ser? - Théo perguntou de forma adorável, e a mulher não conseguiu negar.

— Certo. - sorriu para ele e suspirou cansada.

— Olá, criança! - Enrico adentrou o quarto e rapidamente os menores correram até ele.

— Vovô! - ambos disseram e Enrico os pegou no colo.

— Está na hora de vocês irem dormir e a mãe de vocês também.

— Está cedo... - Hanna falou.

— Já passou da hora de dormirem e hoje irão dormir no quarto de vocês, como papai mandou.

— Mas...

— A mãe de vocês irá acordá-los cedo, não é, Halya? Halya! - a mulher deu um sobressalto na cama e abriu os olhos pois já havia cochilado. — Irá acordá-los de manhã, certo?

— Sim, eu vou... - resmungou, piscando algumas vezes.

— Promete? - Théo questionou a olhando.

— Prometo. - ela sorriu.— Venham ganhar beijinho de boa noite. - eles rapidamente desceram do colo do avô, recebendo beijos da mãe. — Amo vocês, dormam bem.

— Também te amo. - Théo disse baixinho, segurando o rosto da mãe pelas bochechas e beijando seu nariz.

— Também te amo. - Hanna beijou a bochecha da mãe.

— Boa noite, querida, descanse. - Enrico a olhou.

— Boa noite e obrigada... - respirou aliviada os observando sair do quarto. Halya dormiu bem rápido, mas acordou na madrugada sentindo um aperto muito forte em sua cintura. Ela abriu os olhos e se deparou com Yan já dormindo, e ela não o queria grudado nela naquele momento, já que ele havia gritado com ela naquela manhã e tem agido de forma estranha desde que torceu o tornozelo. — Me solta. - mandou o empurrando, mas ele a apertou mais. — Yan, sai! - o beliscou, e isso o fez abrir os olhos e a soltar.

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