28° Capítulo - Photograph

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Amar pode machucar
Amar pode machucar às vezes

Mas isso é a única coisa que eu conheço
Quando fica difícil
Você sabe, isso pode ficar difícil às vezes
Isso é a única coisa que nos faz sentir vivos

Nós guardamos esse amor em uma fotografia
Fizemos essas memórias para nós mesmos
Onde nossos olhos nunca se fecharão
Nossos corações nunca foram quebrados
E o tempo está congelado para sempre

Então, você pode me guardar

Dentro do bolso do seu jeans rasgado
Me segurando perto até nossos olhos se encontrarem
E você jamais estará sozinha
Espere por mim para voltar para casa

Photograph - Ed Sheeran
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Uma semana depois.

Hoje é final de semana e o 6° aniversário de Théo e o  5° de Hanna. A festa aconteceria a tarde, alguns da máfia foram convidados e Hanna convidou todos os amiguinhos da escola nova, a pequena fez muitas amizades em apenas uma semana, já Théo fez poucos, porém uma quantidade que ele gostava de ter.

Na parte da manhã, eles estavam esperando Enrico, Samuel, Matheo e as crianças para o café.

—Mamãe, papai! - Hanna correu até eles que estavam na cozinha tomando café. — Eu chamei meu namorado pra minha festa! - diz sorrindo. Halya arregalou os olhos e Yan se engasga com o bolo que comia.

— Namo... - ele tentava se recuperar enquanto Halya lhe tava tapinhas nas costas. —Namorado, Hanna?! - quase gritou.

— Sim. - sorriu, mostrando todos os dentinhos.

— É verdade, papai. - Théo sorriu ao dizer e se sentar ao lado da mãe.

— Me fala o nome dele, eu deixo ele no hospital! - passou a mão no cabelo.

— Você não vai deixar ninguém no hospital, Yan. - Halya avisou.

— Então me leva, eu acho que estou infartando. - colocou a mão no peito e Matheo entrou na sala rindo com Samuel e as crianças.

— Pegamos ele, pimentinha! - Matheo disse, pegando Hanna no colo e batendo em sua mão. —Cenzinho, guarda no cofrinho. - ele deu a nota pra Hanna, que saiu correndo para o jardim com os primos.

— Você quase me fez infartar... POR CEM, SEU FILHO DA PUTA! - Yan foi atrás do irmão. Mas Matheo puxou Halya, a fazendo de escudo. — Solta minha mulher porra!

— Mamãe ficaria decepcionada. - debochou e Yan tentou avançar no irmão, mas ele continua colocando Halya na frente. — Da um jeito nele, Cordeirinho!

— Parecem duas crianças, Deus... - Enrico disse rindo e colocando a mão na testa.

— A postura de chefes de máfia vocês enfiaram no rabo, né? - diz Halya.

— Na máfia eu deixo apenas a minha postura de gostosão. - Matheo diz rindo.

— E ficou por lá mesmo, então. - Samuel disse fazendo Matheo revirar os olhos.

— Isso vai ter volta, Matheo. - Yan ameaçou, respirando fundo. —  Tira essa mão de prostituto da minha mulher. - empurrou o irmão, puxando Halya para si.

— Prostituto não, cafetão. - Matheo deboche, soltando Halya. — E... Seu puto particular. - piscou para a cunhada recebendo um soco no braço por Yan.

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