16° Capítulo - Love Me Again

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É imperdoável
Eu roubei e queimei sua alma
É isso o que os demônios fazem? (Ei)
Eles trazem o pior em mim
Destroem tudo
Eles destroem anjos como você (ei)

Agora eu estou ascendendo do chão
Ascendendo por você
Sinta com toda a força que eu encontrei
Não há nada que eu não possa fazer

Eu preciso saber agora, saber agora
Você consegue me amar de novo?
Eu preciso saber agora, saber agora
Você consegue me amar de novo?
(Você consegue me amar de novo?)
Você consegue me amar de novo?

Eu já te disse, eu não consigo fazer isso de novo
fazer isso de novo, oh deus
Eu já te disse, eu não consigo fazer isso de novo
fazer isso de novo, oh não

Love Me Again - John Newman
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Halya havia passado todo o dia no quarto, se levantou apenas para dar um um beijo de boa noite em seus filhos antes de os colocar para dormir.
A mulher não chorava, seu corpo apenas pedia para seguir em frente porque desta vez realmente havia acabado.

Acabou... - sussurrou para si mesma e aquilo era realmente verdade. Ela oque ela queria naquele momento e Yan aceitou, a solidão demoraria para sair do seu peito, mas logo aconteceria.
Mas uma vez ela rolou pela cama encarando o relógio na mesinha ao lado.

04:40am

Suspirou exausta... Halya estava decepcionada, não queria que fosse desta forma mas foi. A escolha de Yan foi como um efeito dominó para os desastrosos traumas de sua vida.

Não tinha mais volta, era o fim da linha para Yan e Halya desta vez.

—Cordeirinho... - a mulher escutou a voz de Matheo a achar após dois toques na porta e ela ficou em silêncio para ele pensar que estava dormindo, não estava pronta para conversar. - Sei que está acordada. - Halya escutou os passos do loiro adentram no cômodo e o barulho da porta se fechar novamente. - Halya, converse comigo, sou seu irmão... - a mulher sentiu seus olhos arderem e novamente ela queria chorar. Matheo tirou a coberta do rosto da menor e se encaram por um tempo, logo ela fungou e começou a chorar novamente, o loiro a abraçou sentindo o coração apertar pela ex-cunhada. - Ôh, cordeirinho... Sinto muito.

— Eu também... - resmungou e ele beijou a testa da menor e enxugou suas lágrimas com os polegares.

— Eu trouxe pizza. - ditou a fazendo encarar a ponta da cama onde estava o lanche e entender o porquê estava sentindo o cheiro de mussarela, ela sorriu naquele momento.

— Obrigada, mas não estou com fome... - distanciou o corpo do mesmo.

— Claro que está, não comeu nada ontem. - a mulher negou com a cabeça, insistindo que não iria comer. - Halya, precisa comer. Eu sei que as coisas estão difíceis, eu avisei que ele deveria ter te contado antes, sabia que isso ia aconte...

— Avisou? - franziu a testa e ergueu o olhar para o loiro. - Você sabia? - Matheo se rependeu imediatamente de ter mencionado o ocorrido quando os olhos da cacheada marejaram lentamente o encarando decepcionados.

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