17° Capítulo - Dói Sem Tanto

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Se não
Tem ausência e saudade
Tem lembrança de felicidade
Tem guarda-roupa vazio
Sem teus tons escuros

Dói sem tanto te lembrar
Dando voltas e fazendo meu mundo bambo girar
Mal tu sabe que meu peito
Tem só falta do teu fogo
E nosso jeito torto de seguir

Abandonando todas as defesas
Distribuindo nossas cartas em todas as mesas
Fazendo carnaval em terça-feira
Fazendo amor e dizendo besteira

Tu me diz todo segundo
Que ser liberdade vem de dentro
Diz então
Porque tuas amarras me machucam?
Eu sei, nossa verdade é bonita
Lealdade é coisa rara
Mas meu canto pede solidão pra ver o mundo

Dói Sem Tanto - AnaVitória
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Era fim de tarde e Yan estava no shopping com os filhos, Hanna em seus ombros e Théo em seu colo e vários de seus seguranças espalhados pelo local e cerca de 7 seguranças atrás do loiro segurando os diversos presentes que havia comprado para seus filhos, a maioria para Hanna, ja que Théo estava sempre dizendo que não queria, porém Yan comprava mesmo assim.

Papai, quelo aquele vestido... - Hanna apontou para outra loja pela qual passaram.

— Florzinha, você já comprou 38 vestidos só hoje.

—Mas é lindinho... - o beicinho que a menina fez ao falar foi o suficiente para convencer o pai a entrar na loja e comprar o vestido.

— É bonito. - Théo elogiou a escolha da irmã.

— Eu sei, tenho bom golosto. - sorriu e bagunçou o cabelo do irmão em um carinho o fazendo sorrir também. - Cadê a mamãe?

— Está chegando. - disse e reparou que Théo estava com os olhos fixos em um canto da loja, logo olhou para mesma direção pousando seus olhos em um vestido vestido azul caneta com um laço vermelho na cintura. - Gostou? - perguntou ele para a criança.

— Acho que ficaria bonito na Hanna, parece um vestido de princesa. - ditou Théo.

— É até bonitinho... - disse Hanna. - Mas lacho que não vou queler. - logo a mesma apontou pra outro canto da loja onde estava um vestido verde claro. - Quelo aquele. - Yan apenas acenou para atendente ir buscar o vestido e Hanna riu. - Te amo, papai. - Yan sorriu com pelo jeito alegre que a menina falou e sua atenção foi dada para o aparelho celular que vibrou em seu bolso e leu a mensagem que chegou no mesmo.

— A mãe de vocês chegou. - avisou, esquecendo completamente Theo ainda não sabia da adoção e percebeu oque havia dito quando o corpinho inteiro do menino se arrepiou com certo medo. - A Halya que chegou, filho... - disse passando a mão levemente pela costas do menor, o acalmando.

— Tudo bem... - sussurrou ainda se acalmando do susto, mas sorriu quando Halya apareceu na porta da loja e Hanna quase faltou pular dos ombros do pai para ir até a mãe.

— Mamãe! - Hanna disse, correu até a mais velha e a abraçando. - A senhola demolou... - enrrugou o nariz.

— Isso é saudade? - perguntou e a criança rapidamente concordou com a cabeça e ambas riram. - Também senti saudades, meu amor. - ditou e olhou para Théo. - Não vou ganhar uma abraço do meu herói? - o loirinho entendeu o recado e correu até a mais velha a abraçando, ela percebeu o olhar dele querendo abraçá-la desde que chegou, mas parecia querer uma permissão. Ela encheu o rosto do mais novo de beijos. - Já comeram algum lanche? - eles concordaram.

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