𝟑𝟕 ༄ 𝐥𝐨𝐯𝐞𝐛𝐮𝐠

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❝𝑛𝑜𝑤 𝐼'𝑚 𝑠𝑝𝑒𝑒𝑐𝘩𝑙𝑒𝑠𝑠 𝑜𝑣𝑒𝑟 𝑡𝘩𝑒 𝑒𝑑𝑔𝑒, 𝐼'𝑚 𝑗𝑢𝑠𝑡 𝑏𝑟𝑒𝑎𝑡𝘩𝑙𝑒𝑠𝑠, 𝐼 𝑛𝑒𝑣𝑒𝑟 𝑡𝘩𝑜𝑢𝑔𝘩𝑡 𝑡𝘩𝑎𝑡 𝐼'𝑑 𝑐𝑎𝑡𝑐𝘩 𝑡𝘩𝑖𝑠 𝑙𝑜𝑣𝑒𝑏𝑢𝑔 𝑎𝑔𝑎𝑖𝑛

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❝𝑛𝑜𝑤 𝐼'𝑚 𝑠𝑝𝑒𝑒𝑐𝘩𝑙𝑒𝑠𝑠 𝑜𝑣𝑒𝑟 𝑡𝘩𝑒 𝑒𝑑𝑔𝑒, 𝐼'𝑚 𝑗𝑢𝑠𝑡 𝑏𝑟𝑒𝑎𝑡𝘩𝑙𝑒𝑠𝑠, 𝐼 𝑛𝑒𝑣𝑒𝑟 𝑡𝘩𝑜𝑢𝑔𝘩𝑡 𝑡𝘩𝑎𝑡 𝐼'𝑑 𝑐𝑎𝑡𝑐𝘩 𝑡𝘩𝑖𝑠 𝑙𝑜𝑣𝑒𝑏𝑢𝑔 𝑎𝑔𝑎𝑖𝑛. 𝘩𝑜𝑝𝑒𝑙𝑒𝑠𝑠, 𝘩𝑒𝑎𝑑 𝑜𝑣𝑒𝑟 𝘩𝑒𝑒𝑙𝑠 𝑖𝑛 𝑡𝘩𝑒 𝑚𝑜𝑚𝑒𝑛𝑡, 𝐼 𝑛𝑒𝑣𝑒𝑟 𝑡𝘩𝑜𝑢𝑔𝘩𝑡 𝑡𝘩𝑎𝑡 𝐼'𝑑 𝑔𝑒𝑡 𝘩𝑖𝑡 𝑏𝑦 𝑡𝘩𝑖𝑠 𝑙𝑜𝑣𝑒𝑏𝑢𝑔 𝑎𝑔𝑎𝑖𝑛.❞

— De jeito nenhum! — eu digo, com veemência, depois de Dora me fazer a proposta mais idiota dos últimos tempos: ir para o clube que frequentávamos quando adolescentes

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— De jeito nenhum! — eu digo, com veemência, depois de Dora me fazer a proposta mais idiota dos últimos tempos: ir para o clube que frequentávamos quando adolescentes.
— É, eu sabia que você não ia querer.
— Então por que perguntou?
— Porque a esperança é a última que morre.

Ela suspira, lançando um olhar para Lori, que estava junto conosco. A mais velha cruza os braços e se encosta ao balcão da ilha da cozinha, mas nesse momento sua atenção é voltada para a porta, onde Mark acaba de colocar sua cabeça.

— Aí, Lori, onde você disse que tinha colocado as raquetes do tênis de mesa?
— No sótão.
— Tá, mas onde?
— Ah, Mark, pelo amor de Deus, não é tão difícil.
— Vem procurar, então, sabichona.

Lori bufa e sai da cozinha, pisando duro e sendo seguida por Mark, que nos lança um sorrisinho satisfeito de quando consegue irritar alguém. Ainda dá para ouvir a voz dela reclamando ao longe.

— ... Se você usasse só 5% da sua capacidade mental... — é tudo que escutamos antes dos dois sumirem escada à cima. Eu e Dora nos entreolhamos e caímos na risada.

Estou me servindo da segunda xícara de café do dia, mesmo que ele já não esteja mais tão quente. É um hábito que eu adquiri lá em Nova York, quando decidia fazer uma pequena pausa entre um paciente e outro. Acabei me viciando. Aqui costumamos fazer muito café, pra muita gente, e sempre acaba sobrando um pouco. Melhor para mim.

— Voltando ao assunto, ainda não acredito que a Venus brigou com o garoto por causa daquilo. — ela diz.

Eu comprimo os lábios. Detesto admitir que todo o epicentro daquele terremoto era a minha filha. Mas não acho que ela tenha uma culpa nisso. Não. Ela é uma criança que não sabia lidar com tudo aquilo de forma madura, só isso. Mas que foi genioso o modo como ela lidou, isso foi.

𝑐𝘩𝑜𝑜𝑠𝑒 𝘩𝑎𝑝𝑝𝑖𝑛𝑒𝑠𝑠Onde histórias criam vida. Descubra agora