Vivendo uma vida agitada como médica em Nova York, de problemas Laura Dessner já estava cheia. A começar pelos sentimentos mal definidos pelo seu ex marido, Daniel.
Após saber que sua tia estava doente, Laura resolve passar as férias junto da famíli...
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Alguns minutos depois, estamos andando no grande corredor branco, indo em direção à porta no final dele. Sebastian a abre e deixa que eu passe primeiro, como um cavalheiro (que ele nunca foi) e eu até faço a reverência formal de uma dama, fingindo que estou num vestido rodado. Ele começa a rir.
- Tá vendo por quê eu nunca faço essas coisas? - ele diz. - Porque você sabe que eu não vou deixar passar batido. - Você nunca leva a sério. - É porque você não é assim. - Então você prefere o meu lado cafajeste?
Ele me lança aquele sorriso de lado, aquele sorriso bem cretino que ele sabe que mexe tanto comigo. O que me faz morder meu lábio e sentir uma certa agitação em meu peito. Meu coração está repentinamente pulsando mais rápido.
- Depende. - Depende do quê?
Eu molho meus lábios lentamente, buscando uma resposta, mas acabo balançando a cabeça e desviando dele, o deixando sem nenhuma. Não vou negar e nem confirmar nada, se ele quiser que venha buscar provas.
Vou até minha mala e me agacho para pegar uma roupa. Quando levanto novamente, o sinto atrás de mim, tão próximos que nossos corpos se roçam com o movimento que fiz. Um arrepio corre pela minha pele quando suas mãos alcançam a lateral das minhas coxas e vão subindo lentamente, fazendo meu vestido levantar.
- Depende do quê, hum? - a voz dele sussurra no meu ouvido.
Uma de suas mãos coloca gentilmente meu cabelo para o lado, a outra passeia pelo meu braço enquanto ele começa a distribuir uma trilha de beijos quentes do meu ombro até o meu pescoço.
Sebastian aproxima sua boca da minha orelha e a mordisca de leve, sussurrando ainda mais próximo ao meu ouvido:
- Me conta, Laura. - Depende da ocasião. - digo, minha voz saindo surpreendentemente trêmula, mesmo enquanto finjo não sentir nada, dobrando uma blusa tranquilamente e guardando-a na mala. - E quando eu posso ser um cafajeste com você?
