Vivendo uma vida agitada como médica em Nova York, de problemas Laura Dessner já estava cheia. A começar pelos sentimentos mal definidos pelo seu ex marido, Daniel.
Após saber que sua tia estava doente, Laura resolve passar as férias junto da famíli...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Quinta feira, 14 de setembro, 20:25
Começamos a adentrar o bairro onde supostamente eu deveria estar em menos de cinco minutos. Confesso que fiquei surpresa ao me deparar com um local bem melhor do que eu estava esperando. Não que eu estivesse achando que encontraria uma espelunca, na verdade, eu mal sabia o que esperar. Mas fico mais tranquila ao perceber que é uma rua onde há mais restaurantes do que casas, bem iluminada e cheia de gente zanzando pelas calçadas.
Talvez eu devesse sair mais vezes da minha bolha de Manhattan.
O taxista estaciona em frente ao número indicado, me dando a certeza que era ali mesmo. Mal posso acreditar no que meus olhos veem quando desço do carro e leio a fachada iluminada. É o mesmíssimo restaurante que Sebastian e eu fomos no nosso primeiro encontro, onde comemos aquele delicioso prato italiano lá em Westerly.
Fico ali, pateticamente estática na calçada, com a boca entreaberta. Há um painel na entrada, escrito "noite branca" em letras garrafais, seguida de um monte de pratos russos listados abaixo. Franzo a sobrancelha, porém claramente me divertindo com tudo aquilo. Como assim o restaurante italiano está servindo comida de outro país?
Entro e logo percebo uma espécie de música tradicional tocando, provavelmente russa também, como todo o resto da decoração na entrada do estabelecimento. Me identifico no balcão, e o anfitrião prontamente me leva até uma mesa reservada no nome de um tal "sr. Stan". Assim que estou acomodada, pego o celular para mandar uma mensagem para o meu namorado maluco.