1964

Confiar de novo.

"Eu estava mesmo deitada sobre uma cama com o homem que cuidou de mim a noite passada? É sim, eu estava.

O que eu estava fazendo? Não sei, mas eu acabei de me propor a ir além. Mas... Droga! Eu estava tão apreensiva como se fosse a minha primeira vez. Tecnicamente falando eu estava tendo minha primeira segunda vez.

Eu estava a um ano sem transar com ninguém, mas se eu parar agora... bem, eu não queria parar!"

Suas mãos pairavam sobre minha cintura e ele abre todos os botões da camisa de uma vez só. Seus lábios tocam minha barriga e ele morde a lateral de minha calcinha - ele estava me provocando. - e bem, eu estava tensa! Estava muito tensa, meus músculos estavam presos em uma extensão só e eu acho que ele percebeu.

Seus dedos passearam sobre minhas pernas - em minhas coxas inferiores, para ser mais exata. - e eu já estava úmida.

Ele era doce, provocante, lindo... não era uma má ideia e muito menos uma má escolha.

Seus dedos vão até minha calcinha, a tirando devagar. Ele me olha por todo e paira em meus olhos, pedindo permissão para ir mais além. Não o respondo, mas não era necessário...

-Você está tão tensa... - ele beija minha barriga até chegar próximo ao meu sexo. - eu não mordo... a não ser que você queira. - ele morde a lateral de minha virilha e me faz dar um só espasmo.

Ele era abusado demais pra mim, vou jogar do mesmo jogo.

Separo as pernas e dobro meus joelhos. - ele estava entre as mesmas - e ele finalmente passa sua língua por toda a extensão de meu sexo e começa a me estimular.

Solto um só gemido, não muito alto. Jogo a cabeça para trás e ele continua. Ele sabia que eu iria chegar em meu auge do prazer em segundos.

Eu estava com as mãos sobre seus cabelos, puxando o mesmo, esperando que ele continuasse, mas não. Ele para.

-O que? É serio? - pergunto ofegante.

-Só fique quieta... - ele se levanta da cama, abre a gaveta do cômodo ao lado e pega um pacote pequeno e prateado.

Ao colocar a proteção em si mesmo rapidamente, ele sobe sobre mim, e, antes que o sentisse em mim, mordo os lábios com sutileza e espero ele ir além.

Ele penetra em mim vagarosamente e eu seguro em suas costas, descendo as unhas conforme ele me penetrava. Ele era enorme e eu estava o sentindo dentro de mim. Deus, ele era bom!

-Oh Chris... iss... isso dói... - falo baixinho em seu ouvido.

Ele coloca meu cabelo para trás da orelha e sem dizer uma palavra começa a se movimentar sobre meu corpo.

Ele ia e vinha cada vez mais rápido e eu o sentia cada vez mais. Gemia cada vez mais alto e obtive meu primeiro orgasmo, mas ele não para mesmo assim. Se deita sobre a cama e me coloca sobre ele.

Ao me encaixar sobre ele, o sinto em mim devagar, e meus movimentos acabam sendo involuntários. Rebolo levemente mas aumento meu ritmo conforme ele aperta minha pele.

Finalmente ele chega ao orgasmo e eu me desencaixo de seu corpo, caindo exausta sobre a cama, de bruços, e puxando o cobertor sobre mim.

-Pra quem estava a três anos sem ninguém, você é realmente muito boa. - ele diz sorrindo.

-Você está muito feliz por ter comido mais uma de várias da sua lista, não é?

-Como você sabe, Sandra? - ele sorri sarcasticamente e me olha nos olhos. - você nem me pergunta as coisas e já sai deduzindo como eu sou?