1964.

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- Bom dia, amor... - Chris se espreguiça e me puxa para cima dele.

- Bom dia. - Beijo sua testa.

- Está tudo bem?

- Sim... - Beijo seu pescoço me ajeitando abaixo das cobertas, ainda em cima dele. - E com você, está? - Mordo seus ombros nus e passo minhas mãos em sua barriga.

- Está ótimo... - Me puxa pra cima. - Você acordou muito bem disposta, não?

- Eu quero aproveitar você. - Mordo seus lábios. - E as crianças ainda estão dormindo, e...

- Ok, entendi! - Me deita, fazendo-me gargalhar.

- Shiiii! - Me beija, calando-me. - Quieta. - Tira minha camisola de seda e a joga ao lado da cama. - Muito bom saber que está nua por baixo dela.

- Hm... Sua vez, agora. - Tiro sua calça de moletom. - E você também está nu por baixo dessas... - Seguro a calça nas mãos e sorrio, jogando o pescoço para trás.

- Eu gosto de facilitar as coisas. - Beija meu pescoço e seios.

- Hm... Eu também. - Envolvo minhas pernas em seu quadril. - Eu te amo, você sabe.

- Eu sei. Muito bem. - Mordisca minha cintura. - Você é a mulher da minha vida.

- Amor? - Subo seu rosto.

- Eu.

- Você promete cuidar das crianças? Sempre?

- Claro, Sandra! Que pergunta!

- Se eu morresse, você formaria vida com outra mulher?

- Sandra, para de besteira!

- Eu só quero saber, Christopher!

- Eu não vou formar vida nenhuma com outra mulher porque a vida já está formada. Você é a única mulher da minha vida. E se você morrer, eu não formaria vida com outra mulher, porque querendo ou não, você estaria comigo sempre!

- Mesmo?

- Claro! - Eleva o tom de voz.

- Eu só queria saber, meu amor.... Eu amo você. Só isso.

- Eu também amo. - Beija minha bochecha. - E se depender de mim, teria mil crianças com você. - Sussurra.

- Eu quero você... - Sussurro de volta.

Nada mais é necessário. Ele beija meus lábios com suavidade e me acaricia. Minhas mãos em sua nuca o traziam mais para meu corpo, até que ele separa minhas pernas e penetra em mim. - Gemo fraco e sou calada por seus beijos. - Envolvo minhas pernas em sua cintura e movimento-me abaixo de seu corpo, pedindo por mais - Bem baixo, graças as crianças. - e sorrindo involuntariamente, sentindo-me uma boba apaixonada enquanto olhava em seus olhos. - Obtenho meu orgasmo logo em seguida, pressionando minhas unhas contra suas costas.

- Isso foi rápido. - Digo ofegando.

- Isso foi ótimo. - Beija a ponta de meu nariz.

Tomamos banho juntos, descendo as escadas em seguida, prontos para um final de semana.

As crianças haviam começado a engatinhar e Louis estava perdido no meio dos dois. A babá estava nos ajudando, hoje o dia estava agitado demais. Chris sentado ao chão, encostado ao sofá, e eu ao meio de suas pernas, apoiada em seu peitoral.

Hoje estava me sentindo estranha, mal... Eu não sei, só estava precisando da minha família comigo.

Passamos o dia todo juntos, conversando e brincando com as crianças. Aquilo era ótimo, pelo menos me distraiu da sensação ruim que sentia.

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