Capítulo 2

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Diego

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Diego

Filhas, olhem para o papai? - Agachei - me mantendo contanto visual com ambas, sem conseguir me manter imune a informação. — Quem vocês falaram ser, Gabriel? — Um músculo em meu rosto se contraiu, tamanha surpresa.

— É nosso irmão, papai! —  Repetem novamente em concordância, encarando - me sorrindo. — A mamãe diz que ele é nosso anjo. O Biel é o bebê mais lindo e fofo do mundo! Amamos muito nosso irmãozinho!

— E por que ele não está aqui? — Murmuro confuso para mim mesmo. — Quer dizer onde ele está? — Concertei - me a tempo meneando a cabeça perturbado.

— A dona Nina cuida dele enquanto a mamãe está no trabalho e Dora e eu na escola. Ela e nossa babá. — diz Bella em tom inocente.

— Entendi! — Assinto, confuso. Eu precisava achar o bebê o mais rápido possível. —  Aia — Chamei, e quando dou - me conta ela já estava de pé posicionada atrás de mim, ouvindo atentamente a conversa. Com certeza focada em ouvir tudo para ir correndo contar para dona Hortênsia depois.

— Estou aqui. - Se apressa ela a dizer.— É por que não trouxeram o bebê? — Questiona em seguida arquendo uma sobrancelha interessada. Percebo que Aia estava realmente de antena ligada. A velha senhora adorava uma fofoca e juntamente com minha mãe não deixavam passar absolutamente nada do que acontecia na fazenda.

Aia, quero que leve as meninas para conhecer o quarto delas. — Ignorei sua pergunta, fitando - a sério. - Sem comentários, Aia. - Endureci as feições para senhora baixinha que encarou - me torcendo o nariz.

Ela odiava ser contestada.

Em seguida beijei minhas filhas e elas se afastam caminhando de mãos dadas com Aia.

Ei, Aia, ainda te amo! — Declarei lançando uma piscadela em sua direção. Eu não gostava de ser grosso com ela e todas as vezes que acontecia me sentia culpado. Afinal, Aia havia me criado. Era a extensão da minha mãe.

Quando me vejo sozinho, caminho aoressado em direção ao escritorio. Peguei meu celular e disquei o número de Fagundes, meu segurança.

— Alô, deputado! — fala depois de atender no terceiro toque.

— Fagundes preciso que venha a casa grande, agora. Estou no escritório. — Ordenei sucinto.

— Okay, chefe!

Desliguei o telefone em seguida,  tentando entender o que significava Flávia ter dito um filho. Um bebê que poderia muito bem ser meu.

Lógico que não! — Neguei a possibilidades em voz alta. Não faria  sentindo nenhum, se Flávia tivesse um filho meu, com certeza já teria aparecido antes em minha vida, atrás de dinheiro. Ela era gananciosa de mais para deixar uma oportunidade dessas passar.

Depois do Engano ( Espin-Off Um Presente de Natal)Onde histórias criam vida. Descubra agora