Capítulo 5

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Diego

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Diego

- Eu tenho muita coisa pra te contar, mas a principal delas é sobre o que vivemos em Araraúna. - Flávia ergueu os olhos encontrando os meus, se colando ainda mais em meu corpo. Parecia aflita, nervosa. Porém, não tinha medo ou receio do meu olhar sombrio sobre ela. Enfrentava - me de cabeça erguida, sem desviar o olhar. - Eu te amei Diego e ainda te amo! - murmurou baixinho

Agarrei seu braço e a puxei afastando - a do meu corpo.

- Mentirosa.. Me amou tanto que decidiu arma pra mim? Acabar com a minha vida. - Dei as costas a ela, sentindo uma raiva irracional.

- As coisas não aconteceram, assim. Não como você pensa - Flávia abraçou - me por trás deitando a cabeça em minhas costas. Sua respiração ofegante, o coração batendo descompassado em contato com meu corpo. Fechei os olhos tentando me manter imune a ela, seu toque era um golpe cruel demais para mim suportar. Eu amava com tudo que havia em mim e meu corpo reagia a ela. Sinto vontade de toca - la, de estar dentro dela, faze - la minha. Era uma vontade maior que eu, que eu não conseguia controlar.

Virei - me de frente para ela de rompante. Fitei seu rosto, seus olhos, seus lábios entregues para mim. Eu estava completamente alucinado por ela. Perdi o ar e a razão. Fui consumido por um desejo avassalador de beija - la. Meu corpo inteiro implorava por ela. Apartir dai, perdi o controle sobre mim mesmo e de minhas ações, não consegui pensar em mais nada.

Avancei sobre ela empurrando seu corpo de encontro a parede com brusquedão, me colando por inteiro nela. Flávia gemeu, se grudou a mim com a mesma necessidade e desespero. Segurei seu pescoço deslizando meu nariz por seu rosto sorvindo seu cheiro, o aroma da sua pele. Eu queria senti - la mais do que era realmente possível. Acariciei seus lábios com polegar tomado por um desejo insano.

- Puta que pariu.. - Rosnei baixinho quando Flávia fechou os olhos, oferecendo - me seus lábios. Tomei sua boca em um beijo voraz. Chupei sua língua e mordisquei seu lábio inferior, perdido em sensações. Desci minhas mãos por seu corpo, esplorando sua coxa, sua bunda, suas curvas. Abaixei a alça do seu vestido beijando seu ombro nu, fazendo uma trilha de beijos por sua pele.

- Apesar de ser uma ordinária, vagabunda não consigo me manter imune e não te desejar.. - murmurei perdido em seus braços.

Flávia paralisou na hora, encarando - me séria, decepcionada.

- Vagunda são as mulheres que você está acostumado a lidar, nesse mundo podre no qual vive. Eu não! - Empurrou meu corpo com força, sem que eu esperasse, deixando meus braços.

- Não? O que é então uma mulher que faz o que você fez? AH NÃO SER UMA ORDINÁRIA. - Vocifero.

- Não me conhece o suficiente, não sabe o que eu passei por anos de minha vida até chegar aqui. Vai se ferrar! O mundo não gira em torno do seu umbigo deputado! O que eu fiz em Araraúna começou como um plano idiota no qual me arrependo amargamente. Mas não sou o que você pensa. Sempre tive caráter. Nunca precisei me vender ou passar por cima de ninguém. Muito pelo contrário, sempre vive com o suor do meu trabalho e tenho orgulho da mulher que sou. - falou decidida. - Tudo começou em Araraúna por que eu queria te fazer pagar pelo que tinha me feito na costa. Lembra - se o que fez quando nos conhecemos? - Questiona com raiva.

Depois do Engano ( Espin-Off Um Presente de Natal)Onde histórias criam vida. Descubra agora