Capítulo 12

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Flávia

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Flávia

Observei meu reflexo no espelho e respirei longamente. Nunca tive problemas com meu corpo, sempre me amei e me achava gostosa mesmo com os quilinhos a mais. Entretanto, meus seios fartos e um pouco flácidos por conta da gravidez me incomodavam e deixa-me um pouco insegura. Afinal, já tinha quase dois anos que não me relacionava intimamente com Diego e não era fácil ultrapassar certas barreiras. Mas nada que um bom sutiã meia taça não resolva, até por que minha auto esto-estima sempre foi minha melhor companhia.

No entato, não poderia deixar de assumir o quanto estava nervosa e ao mesmo tempo ansiosa para o que aconteceria entre nós. A verdade é que eu o amava e desejava tanto quanto ele esse momento e agora então que estava nas nuvens por ele ter acreditado realmente em mim tudo parecia mais fácil entre nós. Fazia-me de durona por que antes de reconhecer que havia sido enganado pelo crápula do Rômulo, Diego havia me magoado muito com suas desconfianças e ofensas. Mas agora confesso que estou balançada com seu jeito todo carinhoso comigo, demostrava diariamente com gestos e atitudes que era o meu Diego de Araraúna que agora vivia nele e não mais o deputado arrogante e esnobe que eu havia conhecido um dia.

Coloquei as alcanças do vestido no lugar e ajeitei meus seios dentro do sutiã. Fiz um penteado sexy nos cabelos e passei uma maquiagem básica, destacando meus lábios. Agora sim, eu estava pronta e satisfeita com minha aparência. Antes é lógico que faria o deputado penar um pouquinho até os finalmente, precisava me valorizar e mostra-lo que eu não era uma qualquer.

Ganhei o corredor e fui até o quarto das meninas verificar se realmente estavam dormindo, em seguida fiz o mesmo caminhando até o de Gabriel. Já fora do quarto, fui direito em direção a escada tomando o caminho do escritório, parei meus passos bruscamente ao ouvir vozes e não pensei duas vezes em abrir a porta sem nenhum tipo de aviso.

Foi como ter recebido um balde de água fria, quando o vejo em companhia de uma mulher. O ciúmes gritou alto dentro de mim sem que eu consiga controlar.

— Quem é essa? — A mulher encarou-me de cima a baixo com desdém querendo simular surpresa.

— Acho que atrapalhei algo?  — questiono sem conseguir disfarçar minha raiva — Vou deixa-los a sós. — Engoli o bolo na garganta e a vontade de chorar.

— Você fica! — Diego se apressou em dizer livrando-se do contato da mulher que estava praticamente pendurada em seu pescoço. — Priscila já está de saída, aliás nem deveria ter vindo.

— Não vou a lugar nenhum antes de saber quem é essa? — indaga ela.

— Essa não.. — interrompi de cabeça erguida. — Sou Flávia Resende e ao contrário de você não faço a mínima questão de saber seu nome e por que está aqui, portanto, acho que não tenho nada o que fazer nesse escritório.

— Flávia Resende a golpista de Araraúna? Que tentou te matar?

— Cala boca, porra! — Diego grulhiu. — Quero que suma daqui Priscila, ou não respondo por mim. 

Depois do Engano ( Espin-Off Um Presente de Natal)Onde histórias criam vida. Descubra agora