Capítulo 3

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Flávia

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Flávia

Levei a mão sobre o peito, tamanho susto que levo tentando conter as batidas aceleradas do meu coração.

— Meus amores! O que estão fazendo aqui? — Me aproximei de minhas filhas nervosa, as abraçando temerosa. Sem entender nada do que estava acontecendo.

— Aqui é a casa do papai, mamãe. Ele disse que vamos morar com ele. — Isadora encarou Diego com amplo sorriso nos lábios.

— Vocês estão bem? — Questiono sob o olhar mortal de Diego. — E você meu amor, vem com a mamãe?! —  chamei Gabriel, que estava intertido brincando com Diego.

— Como pode ver "meus filhos, estão ótimos! — Diego afasta Gabriel de mim, aumentando o aperto em volta dele.

— Me dê meu filho? — Peço com veemência, estreitando os olhos em sua direção.

De repente duas senhoras aparecem  nos interropendo. Uma delas segurava um bule de café, enquanto a segunda trazia uma xícara com sigo. E não demorou para os olhares de ambas recairem sobre mim e sorrisos compassivos aparecerem em seus lábios quando me encaram.

— Bom dia. — cumprimentou - me a senhora mais alta e esquia. Usava uma flor amarela na cabeça e segurava um leque na mão livre da mesma cor. Seus traços eram marcantes e estava maquiada impecavelmente. O que destacava principalmente seus olhos, de um verde cristalino. — Como você é linda! — disse ela sorrindo. O olhar de Diego para mim, dizia que ele não concordava nem um pouco com a opinião da mulher.

— Obrigado, agradeço o elogio! Mas agora preciso ir embora. Vamos meninas! — falo tentando pegar Gabriel novamente dos braços de Diego.

— Sente - se e tome seu café! Ninguém aqui vai a lugar nenhum! —  Diego fitou - me sério. Seu tom de voz era decidido, desafiador. Como se eu não tivesse vontade ou escolha sobre minha própria vida.

— Acalma - se minha querida! Sou Hortênsia, mãe de Diego e te peço que Sente - se, e tome seu café com calma com a gente. — A senhora pediu em tom apaziquador, segurando minhas mãos carinhosa. — Essa é Aia, foi babá de Diego na infância e estamos muito felizes em ter você em nossa fazenda. — A senhora baixinha sorriu, despertando - me simpatia.

— Senta, mamãe! — Dora insistiu, abraçando - me pela cintura, encarando - me desconfiada.

— O café da manhã está uma delícia, mamãe. — Bela disse a exemplo da irmã, também me abraçando.

Suspirei fundo e sem saída decidi me sentar mesmo a contra gosto.

— Será que agora poderia me dar meu filho? — Perguntei pela terceira vez secamemente.

Diego enfim passou Gabriel para o meu colo e o abracei forte verificando se estava tudo bem com meu bebê.

— Ele é lindo, parabéns! Aliás, os três são! Mas Gabriel é a cara de Diego quando tinha essa idade, não é Aia? — questiona para senhora sentada ao seu lado, que se apressa a concordar.  — Impressionante a semelhança, depois do café vou mostrar uma foto. — concluí, parecendo encantada. Olhei para Diego e empalideci com intensidade do seu olhar sobre mim,  minhas pernas tremeram e meus olhos arderam e lacremejaram ao me dar conta que ele sabia sobre Gabriel.
Diego tencionou o maxilar e uma raiva muito maior predominou seu corpo inteiro, eu senti. 

Depois do Engano ( Espin-Off Um Presente de Natal)Onde histórias criam vida. Descubra agora