O Deputado federal Diego mancini vive uma batalha feroz entre o amor e o ódio. Será possível ainda existir amor depois do engano?
Sugiro que leiam o conto Meu Presente Natal para ter um melhor entendimento de Depois do Engano
Capa feita por @MiaLen...
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Diego
Acordei cedo, logo na primeira hora do dia disposto a arrumar tudo para voltar novamente para capital. Flavia e eu estávamos felizes, havíamos passado uma semana incrível, onde nos entendemos e percebemos, onde tínhamos errado um com o outro e decidimos recomeçar sem mentiras ou julgamentos.
Eu amava, amava muito! E estava disposto a tudo para proteger o nosso amor. Sabia, que haviam muitos empecilhos e pessoas poderosas a fim de acabar com nossa felicidade, mas eu protegeria minha família e nos manteriamos unidos a partir de hoje. Trataria de ficar atento principalmente a Rômulo que era o maior interessado em me ver longe de Flávia.
Horas depois arrumei as últimas malas e decidi procurar Flávia no quarto das meninas que aquela altura já deveria está pronta também. Caminhei pelo corredor e abri a porta devagar e observei Flavia dispersa, observando o céu pela janela distraída em seus pensamentos.
Aproximei-me devagar e Flávia nem mesmo notou minha presença, circulei sua cintura e pousei um beijo carinhoso em sua nuca.
— Um milhão de beijos pelos seus pensamentos?
— Tão, pouco? — Flávia, apoiou a cabeça em meu peitoral e fechou as pálpebras levemente. — Achava que eu merecia mais deputado. — Seus lábios se curvaram em um sorriso singelo.
— Está bem! Quantos você quiser! — sorvi o aroma de sua pele completamente apaixonado por cada pedaço dela. — Estou te achando tensa meu amor. — Sondei.
— Estou com medo, Diego! — Flávia soltou uma longa luvata de ar demostrando-se inquieta. — Esse negócio de você nos levar para o seu mundo. Morar na sua casa na capital, fazer parte desse mundo da política, me assusta. Eu não tenho bons pressentimentos quanto a isso e ainda tem Rômulo, o canalha do seu vice. Jamais vou confiar naquele homem tão perto de nós, depois de tudo que ele fez.
— Olha, pra mim? — Pedi, rodeando sua cintura amoroso. — Eu já estou consciente das armações de Rômulo, não permitirei que ele se aproxime de você e das crianças. Vamos precisar conviver com ele um pouco mais, até que eu consiga expulsa-lo de vez do partido. Mas eu juro que Rômulo vai pagar pelo que fez e jamais se colocará entre nós novamente é uma promessa meu amor.
Flavia, soltou uma longa luvata de ar e encarou-me no fundo dos olhos.
— Eu confio em você! — Ela rodeou ambos os braços em volta do meu pescoço sem que perdêssemos contato visual.
— Então, vamos rumo a capital? — Indaguei. — Começar uma vida nova? Sem sombra ou desconfiança entre nós?
— Vamos! — Flávia, sorriu deixando-me ainda mais apaixonado com tudo que tinha ver com ela. Eu a amava e não permitiria que o mundo podre da política no qual eu vivia afetasse nossos planos, menos ainda separados
