I can still hear you making that sound

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Cedrico Pov

–Toma... – Comarc me entregou um copo grande café – Você vai precisar disso!

Suspirei e aceitei de bom grado a bebida.

Quase toda a polícia de Nova York estava trabalhando ao máximo para resolver o assassinato de Peter Petigrew.

A imprensa nos pressionava a cada dia, assim como o familiares da vítima.

Peter era bem conhecido no meio de negócios e o fato dele ter sido morto após ser inocentando do julgamento contra Draco Malfoy, outro gigante dos negócios, criava ainda mais atenção sobre o caso.

Aprendi com o meu ex sogro a ler as pessoas, identificar comportamento e linguagem. Então graças a ele eu me tornei um investigador de sucesso.

–Quem vem prestar depoimento hoje? – perguntei procurando os arquivos sobre o caso.

–Sirius Black, Draco Malfoy e Harry Potter – Comarc me respondeu me entregando a ficha de cada um deles.

Que droga Harry, onde foi que você se meteu?

Ele sempre foi tão destrutivo a si mesmo, confesso que era cansativo estar ao seu lado tentando impedir que ele cometesse erros...

Me sentia muito pressionado por ter que cuidar dele. Achei engraçado quando ele terminou comigo para vir para Nova York fazer faculdade.

Dizia que seria melhor para ele e tudo mais... Mas eu sei que ele não sabe o que é o melhor para ele, era o meu trabalho mostrá-lo o caminho.

E por fim eu estava certo.

Longe de mim ele estava envolvido em uma enorme investigação de assassinato.

Quando estava comigo ele estava bem melhor. Se alimentava melhor, se vesti melhor, se comportava melhor... Graças a mim!

–Certo... – peguei a ficha do meu ex e senti meu coração falhar – Bom, então vamos lá... – me levantei e indiquei a porta para Comarc sair e fui logo em seguida.

Chegando na sala de interrogatório Sirius Black já estava lá com o seu advogado.

–Bom dia senhor Black – o cumprimentei e me sentei na cadeira a sua frente – Agradeço desde já pela sua cooperação.

–Eu não tive muito escolha não é? – perguntou mas nem me deu tempo pra responder – Será que dá para terminar logo com isso? – gesticulou indicando nós dois.

–Por que a pressa? – indaguei – Tem algum lugar melhor para ir?

–Sim – respondeu rudemente, mas isso não me abalava nenhum pouco.

Fiquei alguns momentos encarando o homem na minha frente, ele estava visivelmente tenso e com muita raiva.

E era fácil tirar informações de pessoas nesse estado.

–Pode me descrever como era sua relação com a vítima? – cortei o silêncio.

–Vítima... – repetiu a palavra com uma certa ironia e desprezo na voz.

Interessante. Muito interessante.

–E então? – chamei sua atenção, Black olhou para o advogado que assentiu indicando que respondesse a minha pergunta.

–Eu só o conheci quando ele começou a fazer uns trabalhos na Malfoy LTDA – disse polidamente – Uma relação profissional eu diria, nada mais do que isso.

–Entendo... – entreguei um documento para ele para seu advogado – E os negócios não deram certo e alguns meses atrás você resolveu bater em Peter?

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