02/02/2020

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Essa foto representa muito a fase onde estou. Não gosto de me abrir nem falar muito sobre o que penso e sinto, mas esse momento está colaborando pra minha mudança de atitude. Na imagem temos eu, com uma cara pacífica, com a roupa mais confortável que tenho, cabelo sem nada, e meu violão. Sem pretensão alguma. Estou em um processo complicado, tentando lidar melhor com meus conflitos internos, melhor do que no passado. A música tem me ajudado, como sempre foi minha rota de fuga, mas dessa vez é um pouco diferente. O final do ano passado foi um choque muito intenso pra mim. Tudo o que eu mais amo foi tirado de mim muito rápido. Minha primeira decepção amorosa, que me fez ficar sem comer direito por uma semana, além de eu não ter nenhum sentimento durante esse período. Depois de melhorar, ou achar que tinha melhorado. Tive outra decepção, e dessa vez ainda me machuquei sério, não tinha o que fazer. A minha paixão foi tirada de mim. Eu não podia, e ainda não posso dançar.  O tempo em que fiquei em repouso total serviu para organizar a confusão que a minha mente é. Minhas prioridades. Minhas atitudes.
Eu preciso fazer terapia, porém não posso. Então apenas prezo pela minha saúde emocional,que está bem afetada no momento. Recebi uma notícia chocante recentemente. Mas tá tudo ok, porque eu tô de boa, não tô ligando.
Na teoria está sendo fácil cogitar essa idéia, mas tenho medo de como será na prática, até porque não é do nada que você fica bem perto de quem acarretou várias coisas no seu cérebro.
E além disso, não paro de pensar no reencontro com a pessoa que sou apaixonada, sabendo que não vamos ficar juntos. Sabendo que quando eu chegar em casa, no meu primeiro dia de aula minha mãe vai perguntar sobre ele, e eu vou falar que tinha bloqueado ele, mas ele havia mandado mensagens para mim. Eu conversei com ele, que estava confuso em relação a mim, mas mesmo depois de explicar todos os motivos, plausíveis ou não para não termos um relacionamento, ele ainda gosta de mim. Mas podemos seguir sendo amigos, porque não estamos brigados,afinal.
Meu olhar distante é de tanto pensar nisso diariamente, mas sem preocupação, apenas divagando. Porque eu estou cansada dessa vida.

Palavras organizadas de uma mente caóticaOnde histórias criam vida. Descubra agora