Mia

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Já tomei banho, troquei de roupa, e li e reli a carta muitas e muitas vezes, já devo ter bebido meia garrafa de whisky com gelo, estou agora na sala fumando um dos charutos do Bjorn, não consigo acreditar que ele ousou gritar e me segurar daquela forma, quem ele pensa que é?

"Qual é Mia, ele é somente o chefe da máfia e da família"

Meus pensamentos estão inconstantes agora, apesar de duro o semblante dele, não me deu medo, pelo contrário, apesar de ele está com muita raiva senti de certa forma segurança.

"Ele não é mais uma criança Mia, é um homem e por mais que você negue e não veja ele é um gostoso"

Como eu posso me permitir ter esses pensamentos ele é meu irmão, rapidamente me vem a cabeça.

"Ele não é seu irmão"

Que raiva, estou tão confusa deve ser o whisky sei lá, mas sei que no fundo nem eu mesma posso responder essa pergunta agora, porque me guardei nessa merda, quem eu estava esperando? Sim sou virgem, sim até de beijo, tudo, afinal eu não tive uma vida exatamente normal, sempre vivi cercada de seguranças e com pavor de Petrus, me dediquei de corpo e alma a proteger e criar o Bjorn, nunca tive namorado ou paquera, na escola Bjorn vivia em cima de mim, acho que era ciúmes de irmão, de início era até fofo, depois se tornou chato, mais deixei pra lá, afinal ele só queria me proteger, uma vez quando eu estava no ensino médio, eu estava no meu último ano e Bjorn tinha iniciado o ensino médio, um garoto chamado Curtis quis me conhecer, ele dizia que queria me beijar, então marcamos em um local perto da escola, neste dia consegui dobrar os seguranças e sair escondido, porém ele não apareceu, até hoje não soube o porque, talvez ele tenha desistido, sou ruiva e cheia de sardas, no colégio me chamavam de enferrujada, meu corpo é grande, minha bunda e coxa é enorme, pra alguns pode ser bom, mas não para mim, tenho dificuldade para vestir calça, tenho sempre que comprar dois números a mais que meu tamanho e pincelar a cintura para caber, queria ter tido as experiências que Bjorn teve, as mulheres caem aos pés dele, ele pegou todas, qualquer uma que olhasse maliciosamente, as vezes sentia certos ciúmes pois em alguns momentos ele preferia ir trepar a ficar comigo, Petrus também era o maior incentivador, achava o filho um garanhão.
Tenho nojo desse homem, tentei fazer de tudo para que Bjorn fosse diferente dele, depois de hoje não sei mais.
Depois de um tempo decido deitar no sofá, estou sozinha, não sei se é devido ao whisky meu sexo está latejando, de repente veio uma vontade de me tocar, já estou meio tonta, nunca tinha tomado tanto whisky assim, então começo a me tocar suavemente, faço movimentos circulares no meu clitóris, fecho meus olhos para me concentrar melhor, mas a primeira imagem que me vem a cabeça é ele, Bjorn, já o vi sem blusa, afinal moramos na mesma casa, já o vi até só de cueca, somente não o vi nu, não quero ter esses pensamentos com ele, mas não consigo controlar, de repente seu toque duro e agressivo se torna mais e mais delicioso, começo a querer sentir mais e mais, intensificou meus movimentos, o imagino me beijando grosso, sedento. Me perco em pensamentos até que o vejo, como se meus pensamentos tivessem ganhado forma, ele está sentado na poltrona da sala, com um copo de whisky na mão me observando, ele está sem o terno, somente com a blusa social aberta e s gravata, seus cabelos estão soltos, seu olhar está fixado em mim, por um instante me perco neles, então paro, vejo que não tô sonhando é real ele está aqui.

- Continue. - diz ele incentivando.
- Não ouvi você chegar.
- Claro você estava concentrada.
- Vou subir, vou para o meu quarto.

Nem termino de falar ele se levanta da poltrona e vem até mim, ele me segura forte, seus olhos estão muito cinzas, não consigo compreender, mas sei não é raiva, acho que deve ser desejo, ele continua a me encarar, seus olhos percorrem meu corpo, sinto um mix de sentimentos, não consigo entender, minha cabeça diz vai embora, mas meu corpo simplesmente não consegue, não consigo deixá-lo, é como se eu tivesse em transe, olhando para os seus olhos.

- Ou você continua, ou vou terminar para você, vamos escolha.
- Me solta eu vou para o meu quarto.
- Tem certeza que é isso que deseja?

Meu corpo definitivamente não deseja nada disso, mas eu preciso agir com a razão aqui, agora eu sei e meu corpo sabe que ele não é meu irmão, porém não quero fazer nada do qual eu vá me arrepender depois.
Mas vejo que é tarde, sem eu ao menos ter chance de me mexer, ele me beija, meu primeiro beijo, quente e duro como imaginei, ele procurar minha língua com ansiedade, chupa, morde meus lábios e eu devolvo, sem mesmo entender, eu devolvo cada movimento, minha língua se encaixa na dele perfeitamente, ele solta minha boca e começa a beijar meu pescoço, fazendo todos os meus pelos se arrepiarem, ele passa a mão pelo meu corpo, sinto ele puxando meus shorts, me assusto e olho nos seus olhos, ele me olha com um olhar sedento, quase implorando, eu queria falar algo mas não consigo negar, ele puxa meu shorts e arranca minha calcinha, eu estou assustada mas ao mesmo tempo não consigo dizer não, porque eu não consigo?
Ele começa a beijar minha barriga até que chega na minha boceta, estou toda melada, ele me olha.

- É a perfeição!
- Bjorn, por favor o que você vai fazer ?
- Calma meu amor só aproveite.

Ele começa a me chupar, ele suga meu clitóris me fazendo gemer, ele chupa com intensidade, eu começo a me mexer para acompanhar, ele segura meus seios com uma mão apertando meu bico.

- Aí isso... Eu acho que...

Assim me entrego ao prazer, gozo na sua boca, meu corpo todo treme, experimentando assim meu primeiro orgasmo, estou completamente inebriada de prazer, cheia e sedenta, tenho fome, minha fome tem nome, sem muito o que pensar, vou para cima dele como uma leoa no Cil, eu começo arrancando sua blusa, ele me ajuda, começo a tirar sua calça e ele tira a cueca, assim é a primeira vez que vejo um homem nu, meu Deus ele é perfeito, parece que seu corpo e seu pênis foi esculpido, meu rosto cora de tesão, então peço para ele se sentar no sofá e assim me ajoelho e começo a chupar seu pau, ele urra e geme de prazer, passo a língua na cabeça de seu membro, ele me olha, sei que está louco de prazer.
Começo a masturbar seu pau com a minha mão, chupo e lambo deixando ele bem melado, olho para ele com um olhar submisso, ele fica louco, intensifico os movimentos, ele geme louco.

- Mia se você não quiser que eu goze na sua boca pare agora!

Não lhe dou ouvidos, continuo até que ele urra alto, anunciando que vai gozar, eu continuo mais e mais, até que ele goza, despejando toda a sua porra na minha boca, eu engulo cada gota. Assim que termina eu não consigo ficar lhe olhando enquanto ele recupera o fôlego eu me levanto.

- Eu vou para o meu quarto, preciso de um banho e uma boa noite de sono.
- Mia precisamos conversar, por favor.
- Sim precisamos, mas não hoje, eu lhe peço, tenho que descansar, preciso pensar, amanhã almoçamos juntos pode ser?
- Tudo bem, se assim deseja.

Subo diretamente para o meu quarto, preciso pensar no que aconteceu. Mein Gott, o que acabei de fazer? Acho que devo estar perdendo o juízo, porém não consigo sentir culpa o que é pior. Eu gostei, a certeza disso me consome.









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*Mein Gott*- é Meu Deus em alemão.

Então gente tão gostando ??? Espero que sim bom passei uma semana sem postar mas essa semana postarei 4 capítulos para compensar. Bjus 😘 obg por me acompanharem até aqui e boa leitura.

Laços de Sangue e ódioOnde histórias criam vida. Descubra agora