capítulo 7

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{Under the stars}

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{Under the stars}

Quando a família da Corte Diurna entrou no salão onde acontecia a festa, todos pareceram perder o fôlego.

Não era segredo para ninguém que aquela família carregava uma beleza incrível, e naquela noite todos conseguiram confirmar isso. E sim, aquela família era gostosa para um caralho.

Todos olhavam para os três Grão-Feéricos que iam em direção ao Círculo Íntimo da Corte Noturna. A garota estava maravilhosa naquele vestido, sem contar a beleza que ela carrega naturalmente. E os dois machos ao seu lado não estavam diferentes, eles estavam deslumbrantes.

As luzes de Maya pareciam contentes com toda aquela atenção que recebiam dos machos e fêmeas presentes naquele salão, e a garota não estava diferente. A Encantadora de Luzes adorava aquela atenção.

A garota de cabelos ruivos piscou para um dos muitos Grão-Feéricos que a estavam secando com o olhar. Maya não os culpava, ela era linda, afinal.

— Não iluda os coitados achando que irão para a cama com você, maninha — avisou Lucian.

— Dar esperanças é algo bom, raposa — respondeu Maya — deveria tentar, sabe.

— Idiota.

— Canalha.

Helion beliscou o braço da filha, fazendo com que uma careta surgisse no rosto da fêmea.

O Círculo Íntimo estava perto da varanda, observando a família se aproximar com sorrisos nos rostos.

— Se comportem — avisou Helion, antes de chegarem no Círculo Íntimo.

Maya estava começando a ficar sem paciência. Demoraria muito para a primeira estrela cair do céu?

Quer dizer, não eram bem estrelas, eram espíritos em sua migração anual, Maya sabia disso. Mas ela só queria começar a beber igual uma doida, dançar até não aguentar mais, e quem sabe, levar algum macho ou fêmea para a sua cama.

Maya estava bebendo uma taça de champanhe que havia encontrado por aí, quando viu que lá fora, na sacada da Casa do Vento, Azriel estava sozinho olhando o céu escuro.

— Estou interrompendo algo? — perguntou Maya como cumprimento.

Azriel se virou para encará-la, e disse com um sorriso fraco no rosto:

— Não, não está — respondeu o macho Illyriano.

Eles ficaram em um silêncio confortável, até que Maya perguntou:

— Porque estava aqui sozinho?

O Encantador de Sombras pareceu pensar em uma resposta.

— Eu gosto de ficar sozinho — respondeu — só isso.

— Eu sou ao contrário — disse a garota com um sorriso de canto.

Azriel deu uma risadinha.

— Você parece gostar de atenção mesmo — brincou o macho.

— Eu gosto — disse Maya, dando um risada.

Os dois ficaram em silêncio, apenas com barulho da festa que estava apenas começando de fundo. Foi nesse silêncio que a primeira estrela caiu pelo céu escuro da Corte Noturna, sendo seguida por milhares de outras.

Todos que estavam dentro do salão começaram a sair para a sacada, para conseguirem admirar aquele acontecimento incrível que acontecia bem ali, em frente a todos.

Maya estava admirada, tinha certeza que seus olhos estavam brilhando de admiração. Aquilo era simplesmente lindo. Não havia palavras no mundo para descrever aquilo, era incrível. Aquilo era mágico, pura magia. Era tão... uau.

A garota arriscou olhar para Azriel, e viu que não estava tão diferente dela. Ele também parecia admirado, e seus olhos brilhavam de alegria. Maya não sabia porque, mas ela se sentia feliz em ver o macho daquele jeito.

Maya ainda estava admirando a Queda quando algo atingiu seu rosto, a fazendo soltar um gritinho. Ela passou a mão em seu rosto e viu que sua mão havia ficado brilhante, um verde brilhante.

Antes que a garota pudesse raciocinar o que havia realmente acontecido, Azriel caiu na gargalhada, colocando suas mãos na barriga.

Maya olhou para Azriel quando ouviu aquele som. A risada do Illyriano era um som tão lindo, ela poderia ouvir aquilo por horas a fio. Por fim, ela se juntou a ele.

Depois que os dois pararam de rir, Maya tentou limpar o seu rosto, mas foi interrompida pela mão de Azriel segurando a sua.

— Não tire, você está... linda.

Um rubor correu pelas bochechas de Maya. Pelo caldeirão, porque ela estava assim?

— Obrigada — foi o que a fêmea respondeu.

𝑒𝑐𝑙𝑖𝑝𝑠𝑒 • ACOTAROnde histórias criam vida. Descubra agora