capítulo 17

708 111 62
                                    

{Kill, now!}

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

{Kill, now!}

Amarantha agora estava amarrada sob seu trono. No cômodo só restava o Círculo Íntimo, a família de Maya e Thesan, o Grão-Senhor da Corte Crepuscular.

Azriel estava abraçando sua parceira, garantindo que ela ainda estava ali. Maya segurou as mãos do parceiro como sinal de que ela estava bem ali, com ele.

— Não posso dizer que é bom ver você, Amarantha — disse Rhysand.

Um sorriso agora estava presente nos lábios da fêmea amarrada.

— Tenho certeza que sentiu minha falta, Rhysand — disse a fêmea.

Rhysand não deixou nada transparecer em seu rosto, mas todos sabiam como era difícil ele ter que ver aquela fêmea novamente.

Amarantha dirigiu o olhar para os dois Encantadores.

— Parece que alguém não sabe como conseguir as luzes e sombras de volta, não? — disse a fêmea, deboche presente em sua fala.

Maya sentiu Azriel ficar tenso ao ouvir a voz da fêmea ruiva.

— Você tinha um item com a magia do caldeirão — Feyre mudou de assunto.

— Feyre, a quebradora da maldição — disse Amarantha — Ainda usa esse título?

Amarantha estava querendo abalar todos ali, e estava dando certo. Azriel estava tenso, querendo voar no pescoço da Grã-Rainha, e Feyre estava começando a fervilhar de ódio.

A fêmea estava querendo ganhar tempo. Mas tempo para quem?

Os pensamentos de Maya foram interrompidos quando o som de alguém entrando na sala foi escutado.

Amarantha abriu um sorriso e todos olharam na direção da porta.

E lá estava. A única pessoa que não estava naquele inferno, que não deu um sinal de vida, que parecia estar vivendo em um paraíso enquanto todos sofriam em Sob a Montanha, Tamlin.

O Grão-Senhor da Corte Primaveril agora caminhava na direção de Thesan, olhando para a adaga nas mãos do outro Grão-Senhor.

— Tamlin — chamou Rhysand.

O macho pareceu não ouvir que Rhysand o chamou, parecia estar em transe. E a única coisa que conseguia fazer era andar em direção a pessoa que estava segurando a adaga.

— Tamlin — Rhysand o chamou de novo, caminhando em direção ao Grão-Senhor da Primaveril.

O macho não demonstrou nenhum sinal de que havia escutado.

Tamlin.

Ele não irá escutar você — informou Amarantha.

Todos olharam para a fêmea, confusão brilhando nos olhos. A ruiva riu.

Tamlin continuou a andar em direção a Thesan, e o mesmo começou a se afastar.

— Pegue a adaga e mate Maya, Tamlin — Amarantha ordenou.

Um brilho assustador brilhou nos olhos de Tamlin quando ele assentiu. O macho ergueu as mãos e Thesan foi jogado contra a parede.

Todos paralisaram no lugar, surpresos com o que Tamlin havia acabado de fazer.

Com um estralar de dedos, a adaga estava nas mãos de Tamlin. E o macho se virou na direção de Maya.

Azriel se botou na frente de sua parceira, desafiando Tamlin a tentar algo.

— Mate Maya, Tamlin — começou Amarantha — Agora.

Todos estavam correndo na direção de Tamlin, tentando chegar a tempo de segurarem as mãos do macho, para pegarem a adaga.

Mas o macho foi mais rápido que o resto, e quando ergueu sua mão, Maya foi jogada na parede com tudo. Um estrondo foi ouvido quando ela bateu sua cabeça na parede.

— Porra — resmungou Maya, botando suas mãos na cabeça.

— Maya! — Lucian gritou do outro lado da sala.

Antes que a fêmea pudesse raciocinar o que tinha acabado de acontecer, Tamlin a agarrou e colocou a adaga apoiada em sua garganta.

Ela parou de respirar, tentando não se mover o máximo que conseguisse. Qualquer movimento que ela fizesse, a adaga cortaria sua garganta.

— Mate — gritou Amarantha — Agora!

A última coisa que Maya ouviu antes da adaga rasgar sua garganta foi o grito de Azriel e ele correndo em sua direção, lágrimas escorrendo pelo seu lindo rosto. Ah, como aquele macho era lindo...

E então, Maya estava morta.

𝑒𝑐𝑙𝑖𝑝𝑠𝑒 • ACOTAROnde histórias criam vida. Descubra agora