capítulo 13

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{The real fox}

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{The real fox}

E lá estava Maya, pronta para outro baile idiota que Amarantha iria dar. Dessa vez, todos teriam que usar máscaras. O que não deixava Maya confortável, não depois do que aconteceu com o povo da Corte Primaveril anos atrás.

Uma batida na porta do quarto tirou Maya de seus pensamentos. A fêmea foi até a porta com o coração na mão, não sabia quem poderia estar atrás daquela porta. Ela abriu a porta e lá estava Azriel, majestoso como sempre.

— Entra — disse Maya.

O macho entrou e se sentou na ponta da cama. A fêmea percebeu que ele tinha uma caixa em mãos.

— O que é isso? — perguntou apontando para a caixa.

Azriel suspirou e abriu a caixa, revelando duas máscaras dentro.

— Deixaram na minha porta — ele disse.

Maya se aproximou para observar melhor as duas máscaras dentro da caixa. Ela riu sem humor.

— Irônico, não? — perguntou — uma ser branca, para representar a luz que não tenho mais, e outra preta, representando as sombras que você também não tem mais.

Azriel olhou para a fêmea. O olhar dela era de puro ódio.

— Maya — chamou o Illyriano.

A fêmea olhou para ele, nos fundos dos seus olhos. Azriel podia jurar que ela conseguia ver todos os seus pecados. Mas o macho aguentou o olhar, e a fêmea relaxou, os ombros tensos agora estavam relaxados, e o ódio agora não estava mais tão presente.

— Eu sei que é uma merda — começou Azriel — Mas nós temos que aguentar, Maya. Nós precisamos sair daqui.

A fêmea assentiu com a cabeça.

— Eu sei — começou — Desculpa.

— Não precisa se desculpar — Azriel sorriu.

A cena era a de sempre. Amarantha sentada em seu trono, Azriel e Maya ao seu lado, apenas observando todos. Cada ser presente naquele salão parecia querer morrer, também não aguentavam mais ficar ali.

— Porque não vão dançar? — Amarantha perguntou. E eles sabiam que aquilo era uma ordem.

Maya estava prestes a abrir a boca para falar algumas verdades na cara da fêmea sentada ao seu lado, mas Azriel segurou a sua mão e à guiou até o centro do salão, onde todos dançavam.

— Que porra? — sussurrou Maya.

— Abrir a boca só iria piorar tudo, Maya — Azriel disse.

Uma música onde as pessoas deveriam trocar de pares começou a soar pelo salão. Os dois se encararam.

— Não falar com ninguém — os dois falaram juntos. Essa era a regra quando trocavam de pares na dança. Não tinham confiança em quase ninguém ali, mesmo que alguns Grão-Senhores fossem aliados de suas Cortes, preferiam ficar quietos.

Azriel entregou Maya para Thesan, o Grão-Senhor da Corte Crepuscular. Ele estava com uma máscara com vários tons vermelhos, pareciam chamas. Ela ofereceu ao macho um sorriso leve, e ele retribuiu.

A dança continuou e Maya foi entregue para um macho de cabelos ruivos. Ele usava uma máscara em formato de raposa, e ele parecia familiar. Ela sentiu o cheiro do macho, tentando identificar se o conhecia de algum lugar. O macho à ofereceu um sorriso.

E foi aí que Maya se tocou quem era, ela arregalou os olhos. Lucian, seu irmão estava ali.

— Lucian? — a voz da fêmea estava trêmula.

— Maninha — ele disse.

Maya teve que se segurar para não abraçar o irmão, lágrimas ameaçam cair.

— O que está fazendo aqui? — perguntou a fêmea, mantendo a calma.

— Viemos salvar você e Azriel — disse olhando em volta — E talvez todos aqui também.

A fêmea não estava acreditando que Lucian estava ali, mas perguntou:

— E qual é o plano?

𝑒𝑐𝑙𝑖𝑝𝑠𝑒 • ACOTAROnde histórias criam vida. Descubra agora