Fogo pode trazer destruição, mas se você souber como não se queimar, isso pode trazer benefícios.
A luz traz vida, traz paz ao ambiente escuro, e dizem que afasta as coisas ruins da vida.
Ela é os dois. Feita de fogo e luz. Maya pode ser a própria...
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{Butterfly}
Maya havia ficado o dia inteiro na floresta, apenas sentada olhando o sol se pôr. Claro, havia mandado as suas luzes para verem se algo de estranho estava acontecendo na Corte, não ignoraria a ordem de seu Grão-Senhor afinal. Mas estava tudo normal, por isso decidiu ficar na floresta o resto dia, apenas para pensar no que faria à seguir.
Já era de noite, e a garota continuava sentada no mesmo lugar. Apenas ouvindo a canção dos pássaros e o barulho das folhas das árvores que se balançavam com o vento.
Ela ficava em paz naquele lugar, adora ir para lá. Gostava de apenas ficar em silêncio e pensar sobre os seus problemas naquele lugar calmo.
A garota ruiva estava se perguntando se deveria voltar para o palácio, mas seus pensamentos foram interrompidos quando uma borboleta feita de fogo voou ao seu redor. Ela sorriu.
— Achei você, maninha — disse Lucian, se aproximando para se sentar do lado da irmã.
A borboleta sumiu quando Maya a tocou.
— Você não — começou Maya — a borboleta.
Lucian deu uma risadinha e concordou com a cabeça de leve.
— Sim, a borboleta à encontrou.
Maya e Lucian não sabiam como, mas de alguma forma, quando um dos dois faziam uma borboleta com o poder herdado da mãe, o fogo, a borboleta mostrava onde o outro irmão estava.
— As vezes eu acho que a borboleta têm alguma relação com a mamãe — disse Maya, virando o rosto para encarar o irmão.
Lucian suspirou, aquele era um assunto delicado para os dois.
— Não seria uma surpresa — ele deu uma risadinha — acho que ela gostaria de nos ver juntos.
Maya teve que lutar para não começar a chorar.
— É, eu também acho — ela disse, com um sorriso fraco no rosto.
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Depois de alguns minutos os dois haviam voltado para o palácio, Maya disse para o irmão que tudo estava normal, por enquanto. O irmão apenas concordou, dizendo que tudo iria dar certo no final. E Maya queria acreditar naquilo, ah... como queria.
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Maya não sabia porquê, mas seu pai havia convidado o Círculo Íntimo para ficar alguns dias na Corte Diurna. Provavelmente para resolver assuntos com Rhysand, sobre Amarantha, é claro. Tudo era sobre a fêmea desgraçada agora, ninguém tinha um segundo de paz desde que mais pessoas começaram a sumir da Corte Crepuscular. A garota não conseguia parar de pensar nisso, pelo Caldeirão, ela queria tanto que seus pensamentos parassem apenas por alguns minutos.
