capítulo 11

996 130 19
                                    

{What happened?}

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

{What happened?}

Maya tinha terminado de se arrumar e estava observando a vista pela janela.

"Tem algo estranho na sala de jantar, senhora" disse uma das luzes.

"Estranho como?" perguntou.

As luzes ficaram em silêncio, apenas a rondando. Maya suspirou.

— Certo, vamos ver o que têm de tão estranho lá — disse para si mesma.

A fêmea saiu do seu quarto e começou à andar em direção a sala de jantar.

Quando chegou na sala de jantar, tudo parecia normal. Nada de estranho.

Mas as luzes começaram a rondar Maya desesperadas, a fêmea começou a ficar preocupada.

O som de alguém entrando no local assustou a Grã-Feérica, em segundos ela estava com uma adaga em mãos.

— Sou eu — era Azriel.

Maya respirou fundo e disse:

— Você me assustou para um caralho, pela Mãe!

Azriel deu uma risada de leve, mas logo fechou a cara.

— O que faz aqui? — perguntou a fêmea.

— Minhas sombras me disseram que tem alguma coisa estranha por aqui — respondeu.

Maya fechou a cara, seu coração começou a bater rápido no peito.

— Minhas luzes também.

Azriel a encarou, e depois observou ao redor.

Um cheiro começou a ser sentido no ar.

— Que cheiro é esse? — perguntou Maya tapando o nariz.

Azriel estava branco como papel agora.

—  O que foi? — perguntou Maya, começando a ficar desesperada. Se o mestre-espião da Corte Noturna estava assim, alguma coisa estava muito errada.

— Veneno feérico.

Maya arregalou os olhos, mas não deu tempo de fazer nada, algo bateu em sua cabeça e fez com que ela caísse no chão. Ela tentou se levantar, mas estava fraca demais, o veneno feérico começou a fazer efeito.

A fêmea tentou usar seus poderes, mas foi em vão. A última coisa que viu antes de desmaiar, foi Azriel, tentando rastejar até a saída, tentando buscar ajuda para eles, com uma fêmea ruiva atrás dele. Mas era tarde de mais.

Quando Maya acordou, ela estava amarrada em uma cadeira. Ela estava em uma sala, e estava escuro. Ela dormiu por quanto tempo?

— Vejo que acordou — era uma voz feminina.

Maya se virou para ver qual era a origem daquela voz. Ela podia jurar que seu coração parou por alguns segundos.

Amarantha, a fêmea à sua frente era Amarantha.

— Você está mesmo viva — foi o que Maya conseguiu dizer.

Amarantha apenas riu.

— De fato, estou.

Maya se virou para o outro lado e viu Azriel, ainda inconsciente em uma cadeira igual a dela.

— Que porra você quer com a gente? — raiva estava presente naquela pergunta.

Amarantha deu um sorriso arrogante.

— Você vai descobrir — começou — Só não agora, qual seria a graça?

— Vai se fuder.

— Vejo você depois, Maya — e Amarantha saiu da sala.

— Azriel — chamou Maya — Azriel!

O macho Illyriano começou a abrir os olhos.

— Azriel, você está bem?

Azriel encarou Maya.

— O que aconteceu? — perguntou.

— Ao que parece, fomos sequestrados por Amarantha — respondeu.

Azriel arregalou os olhos, mas logo voltou a expressão séria.

— Eu dormi por quanto tempo? — o macho perguntou.

Maya suspirou.

— Desde que eu acordei, três horas — respondeu.

— Nós estamos em... — Azriel não conseguiu terminar a frase.

— Sob a Montanha? — ele assentiu — Provavelmente sim.

Azriel bufou.

— Nossos poderes não funcionam aqui — ele disse.

— Eu sei, eu tentei.

Os dois apenas se encararam. Eles estavam em Sob a Montanha, e sabiam, sabiam que estavam fudidos.

𝑒𝑐𝑙𝑖𝑝𝑠𝑒 • ACOTAROnde histórias criam vida. Descubra agora