Capítulo 5

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Sim gente, a menina da mídia é a Madeleine :-).


××××

Madeleine:

Abro meu olhos e sinto uma dor atrás de minha cabeça, quase perto da minha nuca. Dor de cabeça.
Me levanto e fico sentada na cama. Estou me sentindo zonza.
Olho ao redor e me deparo que estou em um quarto, não é familiar. Não estou em minha casa.
O quarto é de um tamanho médio, quase o mesmo tamanho do meu quarto.
A cama em que estou sentada é de solteiro.
No canto desse quarto à uma cômodo largo de madeira que está um pouco empoeirado e com aparência de velho.

Vejo minha bolsa ao meu lado, pego a e tento procurar pelo meu celular para procurar por ajuda.
–droga! - sussurro baixo. Ele não está aqui.

Lembro de estar andando, à noite, em uma rua completamente deserta para voltar para casa. Um cara me abordou e me agarrou, logo colocou um pano no meu nariz com um cheiro desagradável e então assim fiquei inconsciente.

Esse cara com certeza deve ser o dono dessa casa e ele que me trouxe para cá.

Meu olhos vão em direção a porta, está somente encostada. Pego minha bolsa e vou em direção a porta.

Abro lentamente deixando apenas uma brecha para olhar por fora do quarto.
Acredito eu que estou sozinha.

Ouço só as vozes dos passarinhos cantarolando do lado de fora da casa.

Abro a porta por completo e saio do quarto, em busca da porta de saída.

Vou lentamente até a porta, está trancada (droga!), tento puxá-la mais forte para quebrar a fechadura. Sem sucesso.

–já acordou bela adormecida. - uma voz masculina ecoa pela casa. Minhas costas tem contato com a parede quando dou um impulso de susto.

Olho para ele, seu rosto é familiar, ele lembra o cara do meu sonho. A roupa preta, seu rosto, a sua altura, exatamente tudo daquele sonho!
Parecia que eu estava presenciando aquele sonho novamente. Só que agora ele realmente está acontecendo.
Era inacreditável.

–quem é você? - me encorajo e decido perguntar sobre ele.

–quem sou eu? Hahah. Seu pior pesadelo garota. - sua voz sarcástica me dava mais medo do que seu rosto.

–a morceguinha tentou fugir é? Se você está pensando que vai sair daqui viva você está muito enganada. Estamos dentro de uma floresta, cheia de árvores que atrapalha a visão de qualquer pessoa que tenta procurar uma saída desse lugar. Ao contrário de mim, que conheço esse lugar na palma da minha mão. - ele se aproxima de mim e consigo observar melhor seu rosto possuía duas cicatrizes, que ia da bochecha até a sua boca, formando assim um sorriso bizarro. 

–eu nem sei onde estou, pensei que estava sozinha aqui. Só quero ir embora. Se eu te fiz algum mal, por favor me desculpe, não foi minha intenção.  Se você me deixar ir embora e devolver meu celular se estiver com você, ficarei grata. - me esquivo (lentamente) da parede em direção a porta.

–eu deixar você ir embora? Haha ha. Você deveria me agradecer por não ter te matado e queimado seu corpo. - sua voz fria me dava calafrios.

–chega de papinho patricinha. Eu fui bastante piedoso e não te matei, mas... Em troca disso você vai ficar aqui e fazer seu trabalho de cuidar dessa casa. Vai fazer todas as tarefas que eu te mandar. Entendeu patricinha?

𝐉𝐞𝐟𝐟 𝐓𝐡𝐞 𝐊𝐢𝐥𝐥𝐞𝐫 - 𝐀 𝐇𝐢𝐬𝐭𝐨́𝐫𝐢𝐚Onde histórias criam vida. Descubra agora