×Sinopse×
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Porque matar pessoas inocentes o deixava mais feliz? Matar com frieza seria uma boa opção para dissolver um passado obscuro?
Porque não consegue liberar o perdão para aqueles que mais o amava?
Jeff um menino rebelde e...
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Estarei lançando esse capítulo hoje em comemoração ao 1k de leituras. Vocês são incríveis!
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—Vamos? - pergunto a Madeleine que colocava o cinto de segurança.
—Sim. - ela responde naturalmente.
Acordei hoje de manhã primeiro que ela, e preparei algo para ela se alimentar. Eu estava achando ela muito fraquinha esses últimos dias. Depois de alguns minutos ela havia saído de seu quarto para comer. Perguntei se ela estava bem e ela respondeu que sim (ela não me parecia bem, mas já que ela disse que estava tudo ótimo quem sou eu para dizer algo contrariando sua palavra). Perguntei pela manhã enquanto tomávamos o café da manhã se ela queria ir no mercado comigo e ela aceitou.
E aqui estamos nós na estrada. Não gosto de andar pela cidade na parte da manhã mas estava sem nada no armário da cozinha e precisava urgentemente fazer compras. O sol está insuportável, um calor infernal, nem era meio-dia ainda. Não demorou muito para chegarmos ao mercado. Adentramos no mesmo, ela sai em direção aos carrinhos e pega um. Pegamos de tudo que faltava na dispensa: arroz, feijão, macarrão, biscoitos, frutas, legumes, sabonete, produtos de limpeza.
Madeleine
Eu amo vim nesse supermercado, tem quase tudo aqui. Havia pego o carrinho e colocamos vários alimentos, produtos de limpeza. Tudo que precisávamos. Essa foi a maior compra que fizemos (comparado das outras). O carrinho estava bem cheio.
—Jeff vou ali pegar o açúcar. - digo já me afastando dele.
—Tá bom. Estarei te esperando aqui. - ele para com o carrinho perto da seção de produtos de limpeza.
Ando rapidamente até a seção de açúcar, pego 3 pacotes do mesmo. Percebo que estava perto da seção de coisas para bebês como fraldas, pomadas, lenços umedecidos, papinhas e mamadeiras.
Será que tem o que eu quero?
Me aproximo da seção e vejo um estoque de testes de gravidez. Olho por alguns segundos pensando se pego ou não o teste. Se eu pegar e Jeff ver, ele vai me questionar o porquê de comprar isso e começar a desconfiar de uma possível gravidez. Mas se eu não descobrir logo a verdade desses meus enjôos e tonturas eu posso não tendo outra oportunidade de descobrir se estou grávida ou não. A hora era agora! De ontem pra cá vomitei mais de duas vezes e senti fortes tonturas umas três vezes. Eu tinha que fazer esse teste mas como vou passar no caixa sem que ele não veja o mesmo? Pensa Madeleine... Pensa...
Pego uma caixa de cereal e arrumo tudo para que ele não veja o teste. Os três açúcares em cima da caixa de cereal, que estava "deitada" e o teste embaixo da caixa. Volto para onde Jeff estava e lá estava ele usando aquela máscara que tampa metade de seu rosto, uma calça preta e uma camiseta larga que não estava ideal em seu corpo.
Ele não fala nada e apenas vai para o caixa para pagar as coisas. Queria saber como ele vai conseguir pagar esse tanto de coisa que tem nesse carrinho. Dinheiro roubado? Talvez.
Passamos todos os produtos no caixa. E ligeiramente, passei o teste rápido para caixa e logo coloquei em uma sacola que iria carregar comigo. Jeff estava muito disperso e nem reparou e muito menos desconfiou de nada. Ele parecia com medo de alguém reconhecer ele por aqui. Não desconfio na possibilidade de que alguém esteja atrás dele, o vigiando a todo momento. Ou até mesmo vigiando nós dois.
As compras já estavam no porta-malas do carro e logo seguimos viagem para casa.
Ao chegar em casa ele havia deixado as compras no chão da cozinha e subiu para seu quarto, deixando para eu guardar as compras. Tudo bem. Pego o teste de gravidez primeiro e coloco de baixo do meu travesseiro. Retorno a cozinha e guardo os produtos no armário.
Só preciso que ele saia essa noite (coisa que tenho certeza que ele vai fazer) para eu ficar sozinha em casa e fazer esse teste e acabar com minha dúvida logo. Não posso estar grávida, Jeff iria me matar. Ele não quer ser pai e eu muito menos quero ser mãe. Não podemos dar uma vida digna para uma criança. Eu nem saio de casa, e nem conheço onde estou morando. Pelas poucas vezes que saí com Jeff, reparei que aqui é um verdadeiro fim de mundo. Só tem essa casa na floresta perto de nenhuma escola, farmácia, mercado, hospital ou lojas.
Após terminar de guardar todas as compras em seus devidos lugares, sento no sofá para assistir algo na televisão. Coloco em um filme para distrair minha mente confusa. Não demorou muito para Jeff descer. Sem falar nada ele abre a porta que logo é fechada, e trancada. Ele havia saído, que maravilha.
Já havia passado uma hora que Jeff tinha saído. E com uma rápida injeção de ânimo e coragem vou em direção ao meu quarto e pego o teste que coloquei de baixo de meu travesseiro.
Abro a caixa e pego o teste. Como usa isso? Parece um termômetro. Isso coloca no braço? Na boca? Perto da barriga? Ser desinformada em relação a isso é a pior coisa. Pego o pequeno manual que tinha dentro da caixa e percebo que havia um mini copinho lá (que não tinha visto antes). Leio o texto explicando como utilizar o teste. O copinho era para colocar minha urina e colocar o teste dentro do mesmo, esperar alguns minutos e pronto o resultado estaria aparecendo. É mais fácil do que eu imaginava. Porém, o mais difícil era o saber o resultado.
Faço conforme como li no manual, coloco o teste dentro do copinho com minha urina. Não conseguia olhar para o teste, então, desviava meu olhar para vários cantos do banheiro. Nunca me imaginei nessa situação.