Complicated - Avril Lavigne

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Pensei seriamente que o clube de Basquete era  em uma sala perto do Ginásio,  mas quando dei as duas voltas por ele simplesmente desisti. Eu estudo nesta faculdade há uma semana e não conheço metade dela. É tudo muito corrido (trabalhos, pesquisas, pesquisas e trabalhos)e não dá tempo de fazer um tour por ela. Mas agora que preciso encontrar o clube antes do ônibus partir me arrependo de não ter o feito.

Sentei-me, exausta, no banco do pátio. A diretora havia me dado uma folha em que um dos participantes deveria assinar assim que eu ajudasse o clube, com certeza ela pediria esta folha amanhã e levarei uma bronca...

Fiz uma careta.

Ouvi inconfundíveis passos barulhentos passar perto de mim. Levantei a cabeça.

– Castiel! – ele continuou a andar, me ignorando. – Castiel! Espere!

Ele seguia em direção ao Ginásio e eu corri até ele. Ele andava rápido com aquelas pernas longas.

– Castiel – cutuquei seu ombro e ele finalmente virou para mim.

– O que?! – disse irritado enquanto tirava o fone do ouvido.

– Desculpa – ruborizei e pigarreei procurando espaço na garganta para falar algo. – Preciso ir até o clube de basquete. Você sabe onde é?

– É claro que sim. Eu jogo no time!  E estou absurdamente atrasado para jogar.  – ele suspirou. – Pare de achar que sou seu guia.

Ele começou a andar mais rápido que antes.

–Calma! Só me diga onde é!

Ele parou e esperou até que eu ficasse ao seu lado, segurou minha mão e me levou até o ginásio sem dizer uma única palavra.

Seus cabelos caiam sobre seus olhos toda vez que um vento mais forte o atingia e então ele puxava minha mão junto da dele para afastá-los. Toda vez que meus dedos tocavam sua pele quente e seus cabelos macios sentia que ficava mais vermelha. Este simples toque trazia uma sensação deliciosa.

Quando entramos no ginásio ele parou e olhou para mim por alguns segundos.

– Bem vinda ao clube de Basquete.

Olhei em volta, pasma e me sentindo burra.

– Mas... aqui é o ginásio. Não tem uma sala?

– Não, o clube de basquete é o único que não tem uma sala. Enquanto isto o “Senhor Representante” se esbalda em sua sala luxuosa.

“Que exagero” – pensei.

Ele olhou para os lados e logo achou o que queria: Weronnikah vinha em nossa direção sorrindo para ele, mas nitidamente incomodada pela minha presença

– Oi Cast! – ela disse assim que nos alcançou. Esperei por seu cumprimento, mas ela nem me olhou.

Ele sorriu; de mim.

– O que eu faço agora? – Perguntei. Eu queria sair de perto desses dois ignorantes o mais rápido possível.

– Já que não tem uma sala você precisa encontrar alguém do clube e pede algo para fazer, tem que assinar sua ficha né? Pede pra ele.

Olhei para ele com uma carranca.

– É mesmo? – cruzei os braços. – Seria bom se alguém por aqui fizesse parte do clube não é?

Ele sorriu.

– Tentando ser sarcástica? Que gracinha. – ele disse.

Weronnikah se meteu no meu de nós dois.

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