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Eu comi muito, comi uma fatia de torta de limão, uma fatia de torta de frango, uma xícara de café com croissant, e um misto quente com suco de maracujá. 

Quando terminei saí de lá na intenção de voltar para casa, mas fui interceptada em uma praça por dois vampiros feios, na verdade eles estavam me seguindo e como o amor que eu sou, fui até um lugar vazio e me sentei em um baquinho.

Após se certificar de que não havia ninguém por perto, eles apareceram em minha frente com as faces transformadas, e ficaram surpresos quando eu não gritei, nem corri. 

- O que você é? - um deles pergunta inflando o peito com a intenção de me intimidar. 

- Esta parece ser a pergunta do século - falo humorada com um sorriso. 

- Você não sabe com quem está falando vadia - o outro vocifera. 

Eu deveria dizer que não faço a mínima ideia do que seja vadia?

- Você é quem não sabe, caso contrário estaria correndo daqui  para o outro lado do globo terrestre, ou outra dimensão. 

- Por que você vai fazer o que, vadia? - ele diz com um sorriso.

- Eu poderia fazer muito, mas estou poupando energia, já eles estão querendo gastar ódio acumulado durante os séculos.  

Quando termino de falar eles caem mortos no chão e olho para frente vendo Rebeka e Klaus cada um com um coração na mão e um sorriso. 

- O time disso foi perfeito - a original fala sorrindo e o irmão revira os olhos. 

- Mais um motivo para você ficar em casa.

Olho para ele com tédio e me viro para a Mikaelson que me interessa no momento. 

- Ah claro, compras - ela falou e entrelaçou nossos braços. 

Saímos dali deixando para trás o híbrido e os corpos, a culpa de termos tantos inimigos é dele, ele pode ao menos queimá-los.

(...)

Ela comprou a loja quase toda comprou roupas para mim do meu gosto e do dela, comprou roupa para a criança como não sabemos o sexo ela comprou para ambos, afirmando que eu darei mais sobrinhos a ela.

Misericórdia!

Agora estou em casa sozinha, jogando uma bola na parede, repetidamente até que sem querer, eu uso força de mais e ela atravessa a parede deixando um buraco lá.

Tudo bem por aí, só que tinha uma bruxa entrando pela porta e a bola quase acerta a cara da velha.

Eu sou mais velha que ela.

Mas estou conservada.

Ela me olha esperando pelas desculpas que não sairão da minha boca.

- Se está esperando desculpas, a porta da rua está logo ali - falo com um sorriso de lado.

Tive uma péssima impressão com bruxas, e não estou nem aí, se estou sendo grossa, ninguém chamou ela aqui.

- Eu vim para levá-la a uma médica - ela fala.

- Não obrigada - falo me encostando na barriga.

- É importante para a criança, e você vai gostar de ver o ultrassom dela, quem sabe descobrir o sexo.

- Eu vou me vestir, e você não se mova, seu cheiro me enjoa e não quero ele espalhado pela minha casa - subo as escadas me visto.

Desde quando esta havia se tornado minha casa?

Coloco uma calça preta, uma regata preta, uma bota da Beka, prendo meu cabelo em um rabo de cabelo milimetricamente perfeito, caso contrário eu surto, e fui com a mulher até o meio do mato.

A médica não me agradou eu já estava pronta para virar da porta mesmo quando ela me convenceu a ouvir os batimentos do bebê, era algo completamente novo para mim no meu mundo aquilo não acontecia, e ninguém queria saber o sexo do bebê antes do nascimento.

Confesso que eu quase chorei ao ouvir as batidas daquela coisinha dentro de mim, me fez sorrir.

Criança desgraçada, já tá me manipulando, imagina quando nascer.

Dei risada comigo mesma quando me levantei e acho que aquelas mulheres tem certeza que eu sou louca, mas não realmente importante.

- Você está com a pressão um pouco baixa, tenho algo que pode resolver - ela sai da sala ao mesmo que ouço a bruxa velha falando com alguém que já me deixa em alerta.

A médica volta com um negócio pontudo e de ferro, de jeito nenhum ela vai enfiar aquilo em mim, quando eu dou um passo para trás ela avança em mim, eu pego aquele troço e enfio com tudo no pescoço dela, antes de sair correndo pela janela. 

Sendo é claro seguida por vampiros, corri para a floresta, estava com medo de usar a minha magia, e afetar algo no bebê, magia de fada é diferente e eu não tive tempo de fazer os testes, então eu só corri.

Até que um lobo marrom pulou por cima de mim e uivou chamando mais deles, e eu continuei a correr, senti magia sendo liberada em meu corpo, mas não era minha magia, a coisinha estava me protegendo.

Estando consideravelmente longe na minha mente, com meu corpo cedendo ao cansaço, eu me encostei atrás de uma árvore e segurei minhas pernas.

Eu vi lobos vindo até mim e deduzo ser o Luke, o lobo chato, ele me olha de cima a baixo e balança a cabeça, mas então é lançado longe por um homem de cabelos escuros.

Ele para em minha frente e me analisa, antes de puxar minha mão me jogando sobre seus ombros e me levar em velocidade vampira para um carro.

Eu o conheço? Não, mas sei que ele não é daqui e então não lutei com ele, mas se ele me deixar parada por tempo suficiente posso fazer os testes necessários e então poderei usar meus poderes.

- Eu sou Tyler - ele diz.

- Eu não ligo, vai morrer e nem lembrarei de seu nome.

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