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-Sabe eu pensei em nomes - Rebeka comentou como quem não quer nada entrando no quarto com uma duas folhas de papéis grampeadas e um sorriso.

-Agora não - a fada comentou sentada.

Klaus já tinha mudado todas as coisas dela para o quarto dele quando ela acordou, e também já tinha sumido alegando que traria alguém que ela conhecer.

-Está com dor? Klaus fez algo? Tenho que matá-lo?

-Nada disso, chame o Kol por favor.

-KOL!! - a original gritou e ele deixou na porta em segundos.

-Você ainda está viva, por que me gritaram?

-Eu estou grávida! - ela exclamou com horror.

-Eu poderia dizer isso - a loira reclamou.

-Sinceramente com a paciência que eu estou vou te jogar pela janela.

-Que humor agradável - Kol comentou se sentando na cama - Transou com o Klaus recentemente?

-Como eu vou parir um ser sobrenatural extremamente poderoso que provávelmente vai me euxarir e causar uma dor absurda, com metade do mundo tentando me matar e matar a criatura?

-Que pergunta interessante, também gostaria de saber a resposta - ele divagou deitado na cama e recebendo logo um tapa e um olhar da irmã.

-Tá legal, não se preocupe fadinha. Vamos cuidar de vocês - ele murmurou.

-Vamos mesmo, é o que fazemos - a loira garantiu sentando ao lado da amiga que continuava de olhos fechados sentada na cama e respirando profundamente.

-Onde está o outro idiota? - ela perguntou e Rebeka suspirou dando um beijo em seu rosto e saindo alegando que traria diversão para melhorar.

-Qual o motivo de tanta raiva? - Kol perguntou comendo as uvas que estavam na mesa de cabeceira.

-Hormônios da gravidez eu acho, mas realmente quero matar alguém.

-Eu estou a salvo?

-É bonito demais morrer de forma tão simples, e é o único nessa casa que faz o que eu quero sem reclamar.

-Não vejo Klaus reclamando.

-Ele disse que não devo beber tanto café ou comer muito chocolate, por isso o expulsei. Elijah e Rebeka concordam, e Finn não fala comigo.

-Ele não fala com ninguém, disse que está esperando a morte. Eu poderia acelerar o processo, mas Elijah não deixou.

-Triste, qual o problema deles? Eu deveria comer o que eu quiser.

-E eu matar quem eu quiser, ainda mais se ele quiser morrer.

-É piada? - Klaus perguntou observando os dois da porta.

-Não.

-Nenhum pouco.

Os dois responderam juntos comendo as uvas e com uma cara de descontentes.

Klaus se aproximou empurrando Kol para o chão e beijando a testa de Elora que apenas permaneceu quieta com a mesma careta.

-Quero te apresentar alguém venha - ele chamou e a guiou para fora do quarto ignorando Kol no chão com as uvas.

Ela foi porque estava curiosa porque já tinha conhecido Marcel antes, então queria saber quem era e no poderia ajudar e se isso lhe proporciona outras pessoas e conversas que não fosse os Mikaelson e suas brigas constantes.

Ela chegou no jardim e encontrou uma garota sentada ali, de cabelos castanhos e uma aura poderosa. Era uma bruxa formidável, Elora reconheceu apenas pelo olhar.

-Esta é Davina - Klaus apresentou.

Elora sentiu a presença de outro alguém por perto, e reconheceu Marcel que observava tudo como uma águia.

-Oi - a jovem falou baixo estendendo sua mão.

-Sou Elora - ela se apresentou apertando a mão da jovem e seus olhos ficaram brancos.

Para seu crédito, Davina não se assustou ou se afastou apenas aguardou e viu um sorriso sincero crescer nos lábios da fada.

-Você tem um futuro brilhante criança, e um poder impressionante.

-Mas não me pertence, sou uma bruxa da colheita.

-Isso é irrelevante, se está em você, tome o controle para si.

Klaus ao seu lado sorria contente, mas parou assim que a companheira olhou para ele.

-Quer que eu a treine? - ela perguntou ele.

Tinham conversado bastante sobre o poder da fada e dimensão que ela poderia usá-lo e manipular, principalmente como ela poderia reconhecer e dimensionar o poder de outros principalmente de bruxas.

-Por favor? - ele falou dando um sorriso de lado.

-Tudo bem.

-Obrigada - a bruxa agradeceu recebendo um sorriso. 

(...)

-Toma - Klaus disse entrando na biblioteca.

Elora levantou o olhar para ele o encontrando sorrindo com uma bandeja, ele colocou na me de centro e deixou um selar nos lábios dela se sentando na poltrona ao lado.

Elora queria se mostrar irritada mas estava com fome e aquele cheiro estava deixando ela louca. Se ajeitando no lugar ela olhou para mesa que tinha uma pequena xícara de café, um potinho com pedaços de chocolate, um copo de suco de maracujá e um pedaço de torta de frango.

-Satisfeita?

-Se você ceder aos meus desejos assim viverá mais do que eu imaginei.

-Eu sou imortal, amor.

-Então não vai se intrometer na minha alimentação?

-Vou sim, e você não vai comer isso todos os dias.

-E por que não?

-Parece uma criança agora.

-Não me importo - ela avisa começando a comer.

Minutos depois ela já estava sentada sobre o original que lia um conto enquanto a respiração dela estava calma e constante.

-Γαμώ!

-O que foi?

Com os olhos arregalados ela segurou a mão dele com euforia levando até a própria barriga que já estava grande, o coração do híbrido deu um enorme galope quando sentiu a movimentação e levantou a blusa dela para ver o bebê se movendo.

Os dois se encararam, ela com os olhos brilhando e ele com um sorriso imenso, eles se aproximaram dando um beijo que começou e lê e se aprofundou com carinho e paixão.

A criança parece ter se agradado por que se mexeu novamente chamando atenção dos dois que riram.

-Ai que bonitinho - a voz de Kol foi ouvida enquanto ele fingia limpar as lágrimas inexistentes.

Klaus agarrou um abajur e jogou no irmão que segurou antes que o atingisse no rosto.

-Isso custou caro - ele avisou sumindo em seguida e o casal voltou a sorrir um para o outro.



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