The Fairy

15

-Posso sentir! - Davina exclamou em um grito saltando da posição de meditação em um pulo animado.

-Finalmente - Klaus falou se levantando e sacudindo as folhas das roupas - Vamos embora.

-Sente aí - a fada mandou e ele revirou os olhos - Bruxa senta aí e se concentra, o que você sentiu é apenas uma pequena parte, e graças a sua alegria súbita vamos ter que começar tudo novamente.

-Que humor agradável, eu consegui, tinha que comemorar.

-Sente-se logo - Klaus reclamou atirando uma pedra na perna dela - Quero ir embora daqui.

Ele virou os olhos amarelos para os lobos que observavam de longe e quase rosnou quando Luke levantou as mãos em um aceno sorridente.

A bruxa de cabelos castanhos tratou de se assentar depois de erguer o dedo do meio para o híbrido. Assim que tocou na mão da fada sua mente se tornou nublada e uma névoa cobriu seus sentidos, sua cabeça tombou para trás e seus olhos se tornaram opacos, sua pele ficou mais pálida e seu corpo imóvel.

Quando sentiu voltar ao corpo pisou na névoa que era como uma nuvem, tudo estava estupidamente claro, ela podia ver o véu do qual Elora falava era um fina camada extremamente atrativa e com cores pastéis que ao mesmo era chamativa.

Ela deu alguns passos se acostumando com a leveza do próprio corpo, sentiu um leve puxão na mente e logo se lembrou do porque estava ali. Fechou os olhos e se concentrou, então pode sentir uma ligação  tão forte que sentiu fraqueza e tontura.

Seus poderes eram profundamente maiores, ela podia sentir cada centímetro dele reverberando e por enquanto sobre o seu controle, podia imaginar pisando na grama e sentindo a energia que ela transmitia.
Sua mente idealizou animadamente a sensação fantástica que deveria ser caminhar pela floresta.

Algo se materializou na sua frente agarrando seu braço e um desespero a tomou.

A figura não tinha uma forma visível, apenas uma presença poderosa, era uma magia ancestral.

A criança não deve nascer. Ela é um erro. As ancestrais não permitem. Mate a fada. Mate as duas monstruosidades.

Davina ouviu a voz feminina lançando os comandos em sua mente.

Quando aquilo se aproximou mais ela ouviu o grito de Elora então sua consciência foi trazida de volta aquela clareira. Sua respiração descompassada e sua mente confusa a aturdiram fazendo que desse passos para trás.

Assim que sua visão foi se tornando mais clara  logo reconheceu a fada lo na sua frente com um olhar cauteloso, sua mão se ergueu automaticamente e sentiu a energia sair do seu corpo em direção ao de Elora com força mas sem seu consentimento.

A fada ergueu a mão e um escudo verde a protegeu mas as folhas, flores  tudo que era vivo por onde seu poder passou murchou e virou pó, aquilo era um poder destrutivo que ela nunca tinha visto, se tivesse chegado perto poderia ter matado a fada.

Em menos de segundo quando o escudo desceu, os lobos já transformados rosnavam para ela com raiva, seu corpo foi batido fortemente em uma árvore enquanto mãos seguravam seu pescoço, o rosto transformado do híbrido a encarava com profundo ódio. 

Ela estava tão confusa e lágrimas começaram a rolar por seu rosto em desespero.

Sentiu o ar invadir seus pulmões quando o corpo do híbrido foi lançado longe e o original chato que um dia fora bruxo surgiu em sua frente com as presas a mostra e veias debaixo dos olhos.

-O que está acontecendo?

O híbrido estalou o pescoço quando deu um sorriso para o irmão diante daquilo Davina queria correr para muito, muito longe porque Kol retribuiu o mesmo sorriso eles estavam prestes a se mover quando a fada se colocou entre eles e correntes verdes com névoa circularam Davina a prendendo na árvore.

-Você sentiu? - Elora perguntou a Kol.

-Toda a cidade sentiu - ele respondeu.

Klaus se aproximou mais calmo ao perceber a feição da companheira mas não se deteve em empurrar a cabeça do irmão.

Davina começou a se contorcer quando a fada se aproximou dela, mas então a loira sorriu ternamente e ela imediatamente se acalmou.

Aqueles comentados em sua mente foram se dissipando e ela voltou a respirar sem lágrimas. Quando percebeu o que tinha feito foi tomada pela culpa mas a única concentração que tinha era o sorriso permanente no rosto de Elora.

-Está tudo bem - ela falou e assim que  a fada a tocou ela sentiu seu corpo ficar mole e suas pupilas pesarem - Temos um grande problema - foi a última coisa que a bruxa ouviu antes de apagar.

-Vou começar a proibir sua entrada aqui! - Hayley avisou falsamente irritada ao notar a pequena destruição no local.

*Oi gente, espero que estejam todos bem.

Não sei se viram meu recado mas ontem a noite meu tio avô faleceu eu estava fora da cidade e tive que voltar às pressas.

Planejei tirar um tempo para ficar com minha família, e os familiares que vieram de fora, mas precisei me ocupar com alguma coisa.

Esse capítulo foi escrito e revisado hoje então se estiver com algum erro me perdoem e podem sinalizar para futuras correções.

No mais é isso, e quero deixar registrado aqui meu amor porque aquele homem incrível que foi e é muito amado que ele esteja bem ao lado do senhor.

Aqueles que quiserem orar, rezar mandar vibrações para minha família principalmente os filhos dele sintam-se à vontade, não me importa sua religião ou crença eu aceito tudo que for enviado com bondade.

Um beijo.