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Eu sustentei meu corpo no ar enquanto ele lutava contra o que achava ser uma infecção, mas na verdade era a ligação com a bruxa.

Quando meu corpo caiu de volta na cama ficou um silêncio, eu conseguia ouvir o vento saindo daquela máquina estranha, Niklaus logo estava ao meu lado segurando minha mão e tirando os cabelos que estavam no meu rosto.

- Posso fazer uma pergunta? - eu disse com a voz ainda baixa.

- Pode - ele respondeu prestando atenção.

- Você ferrou com a vida de muita gente, eu sei, mas você é rico, tipo vocês são ricos muito ricos?

- Nós somos - ele disse com um sorrisinho para mim que eu ignorei.

- Own eu me emocionei, podemos voltar a onde eu estava segurando Klaus pelo pescoço? - pelo pouco que eu sabia aquele era Kol.

- O meu ponto é que todos tem uma ambição, de a eles dinheiro muito dinheiro para que me deixem em paz.

- Se formos dar dinheiro a todos que odeiam o Klaus então vamos ficar pobres loirinha - o mais novo respondeu.

- E tem aqueles cuja ambição é matar o Klaus - Rebeka lembrou com um sorriso se divertindo da cara do meu companheiro.

- Vamos sair, Elora precisa descansar - Elijah avisou.

- E você? - perguntei ao Mikaelson no canto que não tinha falado nada e Nik ficou tenso.

- Eu gostaria de nem estar aqui - ele respondeu e saiu atrás dos outros.

- Vocês brigaram fisicamente? - perguntei.

- Sim? - ele perguntou sem entender o ritmo da conversa.

- Você apanhou?

- Mais ou menos, eu sou o híbrido original love.

- Tudo bem oh grande e poderoso híbrido original, traga-me um suco de maracujá e...

- E?? - ele incentivou.

- Pode dormir aqui comigo?

- É claro que sim - ele deu um beijo em minha testa e eu fechei o olho.

Ouvi a porta fechar, logo ouvi vozes baixas, depois algo quebrando, e o que pareceu ser um rosnado de Niklaus.

Ele voltou ainda reclamando de algo baixinho e mas assim que me viu ele sorriu e trouxe para mim a bandeja que ele havia trago. 

- Coma, vou matar uma bruxa e volto para dormir com você.

- Sente aí e fique quieto Niklaus, diminua aquela máquina estou ficando com frio. 

Depois de comer respirei fundo e deitei sob o peito do hibrido que começou a fazer carinho no meu cabelo, fechei meus olhos apreciando o momento, me sentindo segura, verdadeiramente segura, o que realmente chegava a ser idiota estou sempre correndo perigo e agora ainda mais. 

- Vou proteger você sabe disso não é?

- Sei, apenas não vá muito longe, não nos deixe sozinhas. 

Levantei os olhos para vê-lo sorrindo genuinamente o que me fez sorrir também. 

- Nunca fadinha, aliás eu adorei suas asas. 

- Calado.

(...) 

O dia amanheceu nublado, de certa forma o céu parecia querer anunciar que algo ruim viria, fazia muito tempo que eu não parava para analisar a natureza, para escutá-la e precisava urgentemente tirar um tempo para isso. 

Eu estava tão cansada de algo ruim acontecendo que simplesmente voltei para a cama e comecei a contar minha respiração, estava me sentindo sobrecarregada.

Eu podia ouvir a família Mikaelson lá embaixo, queria realmente conhecê-los mas não estava no meu melhor.

Tive a melhor noite de sono que me lembro nos últimos séculos, acordei com Klaus acariciando meu cabelo, ele disse que precisava ir tomar café da manhã com seu filho adotivo e que voltaria mais tarde.

Resmunguei descontente quando Rebeka entrou no quarto, trazendo uma claridade que não era bem vinda.

- Trouxe comida, o que você tem? - ele disse.

- Algo ruim vai acontecer - disse sem rodeio pegando o copo de suco. 

- E como sabe disso?

- Não tenho certeza, para isso eu precisaria ir à floresta, mas minha única vontade é ficar nesta cama pela eternidade.

- Está parecendo uma adolescente, vou fazer compras para mim e sua filha. 

- É uma menina?

- Tem que ser, caso contrário vocês terão que fazer outro filho porque até o quarto eu já planejei - ela disse sorrindo e saindo do quarto. 

- ποτέ! - grito.

* Jamais!

Esperei que ela já tivesse saído de casa para me levantar, coloquei uma calça blusa e uma jaqueta, antes de descer as escadas atrás de um Mikaelson que queira irritar meu companheiro. 

- Oi fadinha, sabia que a sua saída desta casa está proibida? - ele disse com um sorriso zombeteiro enquanto tomava o café. 

- Pode me levar até a clareira dos lobos?

- E entre ir e voltar qual o horário que eu serei empalado por isso?

- Por favor?!

- Vai jogar seu pozinho mágico em mim? Já vou avisando que não funciona.

Cruzei os braços, e fiquei encarando seus olhos com determinação, ele deu de ombros e continuou bebendo seu café até que suspirou largando a xícara e me encarando com nojo. 

- Vou ensinar você a dirigir quem sabe assim eu viva mais - ele reclamou já saindo de casa com a chave do carro. 

The FairyOnde histórias criam vida. Descubra agora